Brazilian financial markets should open with uncertainties due to the plane crash that killed Mr. Eduardo Campos, presidential candidate of Brazilian Socialist Party (PSB).

Brazilian financial markets should open with uncertainties due to the plane crash that killed Mr. Eduardo Campos, presidential candidate of Brazilian Socialist Party (PSB).

Edição 1092

14/08/2014

Mercados brasileiros devem abrir em meio a incertezas decorrentes da tragédia que vitimou o candidato à presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos. O PSB tem dez dias para apontar um substituto, que poderá ser a candidata à vice, Marina Silva. O cenário eleitoral tornou-se mais incerto, acentuando a posição defensiva dos investidores. Sem bases concretas para se desenhar um cenário, o ambiente é propício a especulações de todo tipo. Ante a esse quadro de acentuada incerteza, os investidores devem evitar os ativos de maior risco, como o mercado de ações. Um possível beneficiado pode ser o dólar.

No exterior, chama atenção, nesta manhã, a volatilidade das bolsas europeias, após a divulgação do PIB do 2T14, que mostrou crescimento aquém do que o mercado esperava, em meio a fracas pressões inflacionárias. Alemanha mostrou retração no período, enquanto a economia francesa permanece estagnada. Os juros pagos pelo Bônus de 10 anos da Alemanha recuaram para baixo d 2,0% ao ano, pela primeira vez na história recente. O euro é negociado a US$ 1,3378, após ter iniciado a sessão europeia em US$ 1,3360. No mercado de ações, o índice STOXX600 sentiu o impacto das más notícias sobre crescimento europeu. Chegou a operar em queda, mas recuperou-se ao longo do pregão, registrando alta de 0,12%, no momento. Londres sobe 0,33%; Paris flutua em torno da estabilidade e Frankfurt sobe 0,14%.

Os índices futuros das principais bolsas americanas também operam no azul, mas tanto o S&P e como o D&J registram, no momento, discretas altas. O dólar não mostra tendência clara diante das principais moedas, enquanto o yield do T-Bond de 10 anos situa-se em 2,417% ao ano.

Na Ásia, a redução das tensões geopolíticas na Europa e Oriente Médio reduziu a demanda por ativos considerados porto seguro. O dólar voltou a subir frente à moeda japonesa, sendo cotado a 102,45 ienes, nesta manhã. A bolsa de Tókio fechou em alta, com o índice Nikkei subindo 0,66%, favorecido por um iene mais fraco. Na China, pesou o pessimismo com o desempenho futuro da economia chinesa, após a divulgação de indicadores que decepcionaram os analistas. A bolsa de Xangai encerrou o dia com perda de 0,74%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,36%. Na região asiática como um todo, mercado acionário fechou em ligeira alta, dado a redução do risco de agravamento do conflito na Ucrânia. O índice MSCI Asia Pacific apurou alta de 0,30% no dia de hoje.

Ainda no âmbito doméstico, a agenda prevê a divulgação pelo IBGE dos resultados das vendas do comércio varejista em junho, que no conceito restrito – excluindo vendas de autos e materiais de construção – devem ter subido 0,4% MoM e 3,5% YoY, segundo o consenso do mercado.

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