Doubts remain, after a series of US economic indicators released last week.*

Doubts remain, after a series of US economic indicators released last week.*

Edição 843

05/08/2013

Após uma batelada de indicadores econômicos americanos, divulgados na semana passada, as dúvidas permanecem. Persiste a visão de que a economia dos EUA segue em recuperação, o que deve levar a redução do programa de compra de ativos nos próximos meses. Mas há muita incerteza acerca do timing do início e da evolução desse processo. Munição mais de que suficiente para alimentar a volatilidade nos mercados nos próximos meses.

Na Europa, foi divulgado o PMI-serviços de julho que ficou em 49,8 (previsão: 49,6), mostrando que perde ritmo a contração do setor na região. Foram divulgadas também as vendas ao varejo da zona do euro, que recuou 0,5% em junho, na comparação mensal (previsão: -0,6%). Mercados operam em alta, com STOXX600 subindo 0,49% no momento, enquanto Londres sobe 0,21%, Paris +0,32% e Frankfurt +0,19%. O euro é negociado a US$ 1,3279, mantendo-se no mesmo patamar do final da tarde de sexta-feira.

Nos EUA, mercado deve aguardar a divulgação do ISM-serviços, que em julho deve ter ficado em 53,1 segundo as projeções (52,2 em junho). Os índices futuros das bolsas S&P e D&J mostram discretas oscilações nesta manhã. O dólar recua frente às principais moedas (dólar index: -0,10%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,617% ao ano.

As bolsas da Ásia fecharam em direções divergentes, refletindo os fracos resultados do mercado de trabalho americano divulgado na sexta-feira. Foi o que ocorreu no Japão, onde o índice Nikkei fechou em queda de 1,44&, devido ao enfraquecimento do dólar. A moeda japonesa é cotada a 98,37 ienes por dólar nesta manhã, contra 98,95 no final do pregão de sexta-feira. Na China foi divulgado o PMI-serviços de julho, que para o HSBC ficou estável em 51,3, enquanto o oficial passou de 53,9 em junho para 54,1. A bolsa de Xangai fechou em alta de 1,04%, enquanto Hong Kong apurou ganho de 0,14%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 106,44/barril, com queda de 0,45%, enquanto o índice total de commodities recua 0,31%, com destaque para a queda de 0,20% apurada pelos metais.

No mercado de ações brasileiro, a Bovespa deve continuar seguindo o quadro externo, ante uma fraca agenda doméstica. No câmbio, o risco ainda é de alta, dado as incertezas que cercam o quadro interno e externo. A alta dos juros longos americanos deve manter pressionados os vencimentos mais longos da curva de DIs futuros, enquanto os curtos aguardarão a divulgação do IPCA de julho nos próximos dias, para afinar as apostas em torno das próximas decisões do Copom.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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