Financial markets are trading up, even with fears about trade and politics in countries such as the USA, China, United Kingdom and Italy.*

Edição 2138

16/11/2018

Mercados financeiros iniciam a sexta-feira com alta, mesmo com receios em relação a comércio e política em países como EUA, China, Reino Unido e Itália.

Na Ásia, a maioria das bolsas terminou o dia em alta. O índice Nikkei225 do Japão foi a exceção, com queda de -0,57%. Por outro lado houve alta de 0,41% na bolsa da China e 0,31% na bolsa de Hong Kong. O iene se valoriza contra outras moedas, subindo 0,31% contra o dólar, cotado a ¥/US$ 113,29.

Na Europa, todas as bolsas operam em alta. O índice pan-europeu de ações STOXX600 sobe 0,33%, com avanços de 0,10% no FTSE100 de Londres, 0,26% no CAC40 de Paris e 0,38% no DAX de Frankfurt. A inflação na Zona do Euro veio em linha com as expectativas na sua medição final de outubro, a 2,2% A/A e com núcleo a 1,1% A/A. Ontem o acordo sobre o Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) foi revelado, com diversos ministros britânicos pedindo demissão por discordar da versão final dele. De qualquer forma, é esperado que ele passe no parlamento britânico, o que pode diminuir o risco global. O euro está estável diante do dólar hoje, a US$/€ 1,1328, enquanto a libra se valoriza 0,35%, cotada a US$/£ 1,2819.

No mercado americano, os índices futuros apresentam leves recuos, com o S&P500 caindo -0,41%, em grande parte devido a notícias de empresas. Os juros futuros americanos recuam levemente, com o título do governo de 10 anos a 3,1158% a.a.. O dólar está basicamente estável contra outras moedas, com o índice DXY subindo apenas 0,07%, em grande parte devido a moedas de Austrália e Nova Zelândia. O dado de produção industrial que sairá hoje pode ter impacto sobre os mercados, sendo esperada alta de 0,2% M/M.

O preço do petróleo, após ter caído consideravelmente nas últimas semanas, tem seu maior avanço em meses hoje, 1,47% no caso do WTI, cotado a US$ 57,29/barril. Os preços de commodities, de forma geral, sobem 0,25%, com destaque para as commodities de energia e metálicas.

A melhora do ambiente externo que ocorreu nos últimos dois dias pode ter efeito sobre os ativos brasileiros hoje. A nomeação de Roberto Campos Neto, ex diretor do Santander, para o Banco Central também deve ter efeito, com o mercado avaliando-o como um bom nome hawkish para os juros. Assim, os juros curtos devem subir e os longos cair hoje. A bolsa deve subir, acompanhando o movimento internacional dos últimos dois dias, enquanto o real deve se valorizar. O IBC-Br hoje veio melhor que o esperado, com queda de apenas -0,1% M/M contra expectativa de -0,2% M/M.