Global stock markets and commodities are down for the second day in a row, after China announced inflation figures in line with slowing domestic demand*

Global stock markets and commodities are down for the second day in a row, after China announced inflation figures in line with slowing domestic demand*

Edição 1376

14/10/2015

As bolsas mundiais e commodities caem pelo segundo dia consecutivo, após a China anunciar números de inflação condizentes com baixo dinamismo da demanda interna. O índice de preços ao produtor registrou deflação anual de 5,9% em setembro, vindo em linha com as projeções do mercado. A inflação ao consumidor ficou em 1,6% nos doze meses até setembro, abaixo do consenso do mercado (1,8%).

Na Ásia, temerosos quanto à saúde da economia mundial ameaçada pela fraqueza chinesa, mercados fecharam em baixa. O índice MSCI Asia Pacific apurou queda de 1,2%. A bolsa de Tókio, representada pelo índice Nikkei, encerrou o pregão com perda de 1,89%. O iene mantém a tendência de valorização frente à moeda americana (+0,17%, nesta manhã), observada ontem. No momento, o dólar é cotado a 119,55 ienes. Na China, o índice Xangai Composto perdeu 0,93%, enquanto o Hang Seng recuou 0,71%.

As ações europeias acompanharam a tendência ditada pelos mercados asiáticos, abrindo os negócios, em sua maioria, em queda. O índice STOXX600 registra perda de 0,53%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 cai 0,75%; em Paris o CAC40 recua 0,65% e o DAX de Frankfurt tem queda de 0,96%. O euro troca de mãos a US$ 1,1409, com valorização de 0,27% diante do dólar americano.

Frente à expectativa de que o Fed deve manter inalterada a atual instância da política monetária, dado a ameaça ao crescimento mundial representado pelo enfraquecimento da economia chinesa, o dólar se desvaloriza frente à maioria das moedas. O índice Bloomberg Dollar Spot, que segue o valor da divisa americana diante dos dez maiores parceiros comerciais dos EUA, recua 0,20% no momento. O yield da Treasury de 10 anos flutua entorno de 2,03% ao ano. Na agenda de indicadores econômicos, destaque para as vendas do comércio, que devem ter subido 0,2% em setembro contra o mês anterior, em linha com o cenário de crescimento moderado. Quadro que deve encontrar eco no Livro Bege do Fed, que será divulgado nesta tarde, que deverá trazer análise conjuntural mais atualizada, permitindo refinar as apostas quanto à evolução futura da política monetária. Os futuros do índice S&P como o do D&J operam em torno da estabilidade, sem definição de uma tendência clara para o dia.

No mercado de commodities, os preços em geral permanecem em queda, refletindo o cenário de baixo crescimento da economia chinesa. O índice Bloomberg de Commodity mostra recuo de 0,24% nesta manhã. O petróleo tipo WTI é cotado d US$ 46,43/barril, com queda de 0,51%.

Na agenda econômica doméstica, serão divulgados os resultados das vendas do comércio varejista nacional de agosto. Segundo a mediana das projeções do mercado, o volume de vendas deve ter retraído 0,6% em relação a julho e -5,8% quando comparado a igual mês do ano passado. A incerteza política doméstica continuará impedindo a recuperação dos ativos. A queda das commodities acentua o clima desfavorável a Bovespa. O mercado de juros futuros e o dólar devem continuar refletindo o ambiente de maior risco.

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