Inflation gives no respite. April IPCA-15 was up 0.51% over the previous month, above market expectations (0.46%) and above our projection (0.43%).*

Inflation gives no respite. April IPCA-15 was up 0.51% over the previous month, above market expectations (0.46%) and above our projection (0.43%).*

IPCA – 15 – Abril

19/04/13

A inflação não dá trégua. O IPCA-15 de abril apontou alta de 0,51% em relação ao mês anterior, vindo acima das expectativas do mercado (0,46%) e de nossa projeção (0,43%). O IPCA-15 acumula alta de 2,58% no ano e 6,51% em doze meses.

A preocupação com o atual quadro inflacionário procede, ao analisarmos o grau de disseminação dos aumentos de preços captados pelo índice. O índice de difusão, que mede quão generalizado é o aumento de preços dentro do IPCA-15, atingiu 68,2% com o dado de abril, recuando ante o índice fechado de março (74,2%) e o IPCA-15 de março (72,3%). Apesar do recuo, o índice permanece em patamar bem mais elevado, do que observados em todo ano passado.

A inflação de Alimentos e Bebidas vem perdendo força. Esse item subiu 1,14% no mês, desacelerando-se ante a alta de 1,57% observada em março. Destaque para o grupo carnes, que tinha registrado deflação de 0,62% em março, acentuou a queda em abril, recuando 2,58% no mês.

Os itens não comercializáveis com o restante do mundo (nontradeables) seguem sendo destaque de alta. Esse grupo mostrou alta 0,99% no mês, acumulando aumento de 9,35% na comparação com abril de 2012. Os preços de itens tradeables estão mostrando sinais de arrefecimento, acompanhando a desaceleração observada nas cotações internacionais das principais commodities. Em abril registraram pequena alta (0,09%), trazendo a alta acumulada até abril para 6,73%.

A redução das tarifas de energia elétrica para o consumidor determinada em fins de janeiro último já perdeu seus efeitos sobre a inflação. Após registrar deflações de -13,4% e -5,3% em janeiro e fevereiro, respectivamente, apurou alta de 0,12%, levando o grupo Habitação a voltar a contribuir para elevação do IPCA-15 no mês. Desta forma os preços dos bens administrado que mostravam deflação, em linha com a queda das tarifas de energia elétrica, voltaram a subir em abril, apresentando alta 0,33% no mês e 1,57% em doze meses (mesma variação observada no mês anterior).

Enquanto os administrados situam-se em patamar deprimido, graças às intervenções do governo através de isenções fiscais, os preços livres continuam evoluindo acima da média dos preços, ainda que alguns produtos também tenham sido beneficiados por redução de carga fiscal. Os preços livres subiram 0,56% em abril (0,67% em março), levando o acumulado de 12 meses para 8,11%, contra 7,57% registrado em fevereiro. A inflação de serviços também tem evoluído bem acima dos 6,5% anuais, que marca o teto da meta de inflação oficial. Ela tem ficado consistentemente acima dos 8% ao ano nos últimos quatro meses, flutuando em torno de uma média de 8,47% no período.

As três medidas de núcleo de inflação acompanhada pelo Banco Central (IPCA-EX, IPCA-DP e IPCA-MS) continuam mostrando que a inflação subjacente permanece em nível elevado, contribuído para a persistência da alta dos preços, o que deverá exigir esforços maiores da política monetária caso se queira levar a inflação para níveis próximos ao centro da meta.

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