Interest rates paid by the US Treasury bonds have stabilized around last year’s lowest figure, while stock exchanges trade without a clear direction this Thursday.*

Interest rates paid by the US Treasury bonds have stabilized around last year’s lowest figure, while stock exchanges trade without a clear direction this Thursday.*

Edição 2222

28/03/2019

Os juros pagos pelos títulos do Tesouro americano se estabilizaram em torno do menor patamar do último ano, enquanto as bolsas operam sem direcional definido, nesta quinta-feira. O foco hoje se concentra na retomada das discussões comerciais entre funcionários de alto escalão da China e dos Estados Unidos, em Pequim. Na semana que vem, as conversas ocorrerão em Washington.

Ontem, o juro pago pelo T-note de 10 anos chegou a cair ao menor patamar desde meados de dezembro de 2017, permanecendo abaixo do rendimento da T-bill de 3 meses, mantendo a curva de juros invertida, num sinal de maior probabilidade de recessão nos EUA. No momento, o yield do T-note de 10 anos encontra-se em 2,384%, contra 2,378% de ontem à tarde. A maior demanda por treasuries mantém o dólar valorizado em termos globais. No momento, o índice DXY, que mede o valor da divisa americana diante de uma cesta de moedas, encontra-se em 96,97, com alta de 0,20%. No mercado futuro de ações, os principais índices apontam para uma abertura em alta moderada: o futuro do índice Dow Jones sobe 0,12%; do S&P 500 avança 0,10%; do Nasdaq ganha 0,13%.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, nesta quinta-feira. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific fechou o pregão de hoje contabilizando perda de 0,50%. Em Tóquio, o índice Nikkei teve queda de 1,61%, pressionado tanto pela valorização do iene diante do dólar, quanto por uma redução nos juros dos bônus do governo japonês (JGBs), que acompanharam o comportamento dos papeis do governo americano. O dólar recuou para 110,37 ienes de 110,50 ienes de ontem à tarde. Na China, as bolsas também fecharam no vermelho: o Xangai Composto apurou queda de 0,92% ao final da sessão de hoje. O Hang Seng, por sua vez, teve alta discreta de 0,16% em Hong Kong. O sul-coreano Kospi cedeu 0,82% em Seul, e o Taiex mostrou baixa marginal de 0,06%.

Na Europa, bolsas de ações abriram em alta firme, sinalizando para o terceiro dia consecutivo de resultados positivos. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com ganho de 0,34%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,72%; o CAC40 avança 0,40% em Paris; o DAX tem valorização de 0,54% em Frankfurt. O euro é negociado a US$ 1,1253, com leve alta diante do valor de US$ 1,1251 de ontem à tarde.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã, em reação a um aumento inesperado nos estoques de petróleo bruto dos EUA na semana passada, conforme relatório do Departamento de Energia (DoE) americano, divulgado ontem. O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para maio, é negociado a US$ 59,00/barril, com queda de 0,71%.

No mercado doméstico, a deterioração do ambiente político, colocando em risco a aprovação da reforma da Previdência, afasta os investidores dos ativos de risco, favorecendo a moeda americana e elevando os prêmios dos juros futuros, principalmente nos vértices mais longos. Na agenda econômica, o Banco Central divulga o Relatório Trimestral de Inflação, que deve trazer nova rodada de projeções, que deve balizar os próximos passos da política monetária. A FGV divulga o IGP-M de março, que deve mostrar inflação de 1,25% no mês e 8,25% em doze meses, segundo a mediana das projeções do mercado.

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