International markets begin this week trading up, starting in Asia and extending to the U.S. and Europe stock exchange futures, following the recovery in the oil market and the lower risk aversion.*

International markets begin this week trading up, starting in Asia and extending to the U.S. and Europe stock exchange futures, following the recovery in the oil market and the lower risk aversion.*

Edição 2143

26/11/2018

Mercados internacionais iniciam a semana registrando altas expressivas, iniciadas na Ásia e vistas nos futuros das bolsas dos Estados Unidos e da Europa, acompanhando a recuperação no mercado de petróleo e a menor aversão ao risco.

Na Ásia, bolsas de ações fecharam majoritariamente em alta. Em Hong Kong, o índice Hang Seng operou com forte alta, fechando com variação de 1,73%, refletindo os ganhos com os setores imobiliários e seguros. Na Coreia do Sul, o índice Kospi avançou 1,24% em Seul, enquanto o Taiex registrou ganho de 1,01%, em Taiwan. No Japão, o índice Nikkei fechou com alta de 0,76%. A moeda americana se fortaleceu diante da divisa japonesa, sendo cotada a 113,29 ienes de 112,83 ienes de sexta-feira á tarde. Na China, as tensões comerciais com os EUA pesaram sobre os mercados locais. A bolsa de Xangai fechou na contramão da região, apurando perda de 0,14%. Muita expectativa cerca o encontro dos presidentes Donald Trump e Xi Jinping na reunião do G-20 na Argentina, na próxima sexta-feira, na esperança de que ocorra algum tipo de avanço no diálogo comercial entre as duas nações.

No mercado americano, os índices futuros da bolsa de Nova York apontam para uma abertura vigorosa. No momento, o futuro do Dow Jones sobe 1,11%; do S&P 500 avança 1,22%. Nasdaq ganha 1,63%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 3,059% ao ano, com alta de 0,56%, refletindo a menor aversão ao risco presente nos mercados. O dólar perde força frente às principais moedas. O índice DXY encontra-se em 96,73, com queda de 0,19%, no momento. Investidores mostram-se, também cautelosos à espera da ata do Fomc de outubro, que será divulgada na quarta-feira, bem como os pronunciamentos de diversos dirigentes do Fed ao longo da semana, que deverão fornecer dicas sobre o curso da política monetária em 2019.

Na Europa, mercados também operam com altas expressivas. Destaque para a bolsa de Milão que sobe 2,2%, após relatos de que o governo italiano estaria discutindo a possibilidade de reduzir sua meta de déficit orçamentário para 2019, de 2,4% do PIB para 2% a 2,1%. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera em alta de 1,17%, nesta manhã. Demais praças seguem o tom positivo: bolsa de Londres sobe 1,09%; Paris avança 1,32%; Frankfurt tem alta de 1,18%. O euro é negociado a US$ 1,1372 (+0,30% no momento), contra US$ 1,1342 no final da tarde de sexta-feira. A libra tem alta moderada (+0,15%), sendo cotada a US$ 1,2835, após os líderes da União Europeia aprovarem, ontem em Bruxelas, o acordo proposto pela primeira-ministra Theresa May para retirar o Reino Unido do bloco europeu (Brexit).

Os contratos futuros de petróleo operam em alta robusta nesta manhã de segunda-feira, buscando se recuperar das perdas da semana passada, quando as cotações chegaram a atingir os menores níveis desde outubro de 2017. O petróleo tipo WTI para janeiro tem alta de 1,73%, negociado a US$ 51,29/barril.

Mercados brasileiros devem abrir acompanhando o bom humor apresentado pelos seus congêneres internacionais. Recuperação dos preços do petróleo e forte queda do minério de ferro no mercado futuro (-6% nesta manhã) devem impactar na Bovespa, enquanto os investidores aguardam a divulgação da ata do Fomc e o encontro entre os líderes dos EUA e China na sexta-feira. Taxa de câmbio e juros mais longos poderão recuar por conta da redução da aversão ao risco no exterior.

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