International stock markets are trading without a clear direction this morning. Trade tensions set the tone in business, pushing investors to the defensive.*

International stock markets are trading without a clear direction this morning. Trade tensions set the tone in business, pushing investors to the defensive.*

Edição 2071

08/08/2018

Os mercados internacionais de ações operam sem direcional claro, nesta manhã. As tensões comerciais dão o tom nos negócios, empurrando os investidores para a defensiva. O governo do presidente americano, Donald Trump, deve anunciar a lista de produtos no valor US$ 16 bilhões em importações chinesas que serão taxadas em 25%. Essa lista complementa a de US$ 34 bilhões, que entrou em vigor no dia 6 de julho, perfazendo US$ 50 bilhões, alvo inicial do movimento protecionista contra a China.

As bolsas chinesas sentiram o impacto da ameaça. O governo de Pequim já anunciou planos de retaliar de maneira equivalente. Entre os investidores, aumentam as preocupações sobre as perspectivas da moeda chinesa, o yuan, que pode sofrer novas desvalorizações. As ações do setor de consumo e saúde lideraram a baixa no mercado chinês. O índice Composto de Xangai caiu 1,27%, nesta quarta-feira. Por outro lado, as impostações da China avançaram, levando a redução do superávit comercial para US$ 28,05 bilhões em julho, de US$ 41,6 bilhões em junho, ficando abaixo das estimativas dos analistas (US$ 39,1 bilhões). As exportações cresceram 12,2% no mês em relação a julho de 2017 e as importações subiram 27,3% na mesma base de comparação. Ambos resultados vieram acima das projeções dos analistas. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com queda de 0,08%, refletindo o fortalecimento do iene diante do dólar. A moeda americana é cotada a 110,91 ienes, de 111,40 ienes de ontem à tarde. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,39%; em Seul, o Kospi fechou com alta de 0,06%; em Taiwan, o Taiex fechou com ganho de 0,84%.

Seguindo a falta de direcional que marcou a sessão asiática, bolsas europeias operam entre altos e baixos. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, mostra discreta queda (-0,08%), nesta manhã. Na França e em Frankfurt, o CAC40 e o DAX mostram também quedas moderadas: -0,07% e -0,08%, respectivamente. Em Londres, mercado de ações opera na contramão da região, registrando valorização de 0,52%, no momento. O euro é negociado a US$ 1,1539 de US$ 1,1600 de ontem à tarde.

O dólar, que operou em baixa frente às principais moedas na sessão da madrugada, recuperou-se, mantendo-se estável, neste momento. O índice DXY registra ligeira alta de 0,02%, refletindo valorização frente à moeda comum e à libra inglesa. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,967% ao ano, com queda de 0,19%. Os futuros de ações da bolsa de Nova York apontam para uma abertura sem brilho: o futuro do Dow Jones recua 0,01%; o Nasdaq tem queda de 0,05%; o S&P 500 perde 0,03%.

No mercado de petróleo, o contrato futuro do produto tipo WTI, para entrega em setembro, é negociado a US$ 69,25/barril, com alta de 0,12%. Os preços vêm flutuando sem direção definida. Existem pressões de alta decorrentes das restrições impostas às exportações de petróleo do Irã, mas, por outro lado, a crescente produção global e as tensões comerciais, limitam a alta da commodity.

No âmbito doméstico, a agenda econômica tem como destaque a divulgação da inflação de julho medida pelo IPCA. Segundo as projeções do mercado, o índice deve mostrar alta de 0,26% no mês e 4,40% no acumulado em 12 meses. Pelo lado político, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulga o resultado da Pesquisa CNT/MDA sobre intenção

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