Investors are cautious towards a hectic week of economic agenda which must measure the strength of the world economy upturn.*

Investors are cautious towards a hectic week of economic agenda which must measure the strength of the world economy upturn.*

Edição 756

01/04/2013

Investidores mostram-se cautelosos ante uma agenda econômica recheada, a ser conhecida ao longo da semana, que deverá aferir a força da recuperação da economia mundial.

Na China, o PMI manufatura oficial atingiu 50,9 em março (50,1 em fevereiro), apontando atividade industrial em expansão. No Japão, o índice de confiança das grandes empresas (índice Tankan), elaborado pelo Banco do Japão (BoJ), continuou mostrando baixa disposição do empresariado japonês em investir, diante das fracas evidências de uma retomada da economia local. O índice MSCI Asia Pacific fechou com queda de 1,1%. Em Tókio, o índice Nikkei registrou perda de 2,12%, afetado também pelo fortalecimento do iene, que foi cotado a 93,51 ienes por dólar, contra 94,25 na tarde de sexta-feira. Na China, a bolsa de Xangai, fechou em baixa de 0,10%, refletindo a decepção com o índice PMI divulgado, que apesar de mostrar melhora na expansão da atividade, ficou aquém do esperado.

Na Europa, a cautela se explica pela percepção que o desemprego na região do euro deverá bater novo recorde, quando for divulgado o dado de fevereiro amanhã. O euro recuou para US$ 1,2812, ante US$1,2825 registrado na sexta-feira. Na esfera das ações, mercados fechados por ser feriado em Londres, Frankfurt, Paris, Milão, Lisboa e Madrid.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas, S&P e D&J, operam com quedas moderadas neste momento, registrando -0,12% e -0,06%, respectivamente. Investidor aguarda a divulgação do ISM-manufatura de março, que deverá marcar 54,0, segundo o consenso do mercado, patamar semelhante ao observado em fevereiro (54,2), indicando estabilização da atividade industrial no país. O dólar perde frente às principais moedas (dólar index:-0,12%), enquanto a treasury de 10 anos remunera a 1,867% ao ano.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 96,73/barril, com queda de 0,51% no momento. Commodities em geral operam em queda nesta manhã (-0,77%), sendo que as metálicas recuam 0,25% e as agrícolas perdem 2,01%.

O Ibovespa parece ter chegado a um ponto de acomodação após as sucessivas quedas. No entanto, o ambiente doméstico carregado de incertezas impede uma reação mais firme. Essas incertezas não favorecem a estabilização da taxa de câmbio, aumentando o risco de uma maior desvalorização do real. No mercado de juros futuros, a volatilidade deve permanecer elevada. Predomina a convicção de que o BC deverá subir os juros, mas não há consenso quanto ao momento em que se iniciará o ciclo de alta da Selic.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
www.sulamericainvestimentos.com.br

Top