Investors are trading this morning avoiding greater risks. In Eurozone, industrial output fell 0.4% in January over the previous month, above market’s expectations.*

Edição 744

13/03/2013

Investidores tocam os negócios, nesta manhã, evitando maiores riscos. Na Zona do Euro, a produção industrial de janeiro recuou 0,4% ante ao mês anterior, batendo as estimativas do mercado, que previam queda de 0,1%. É mais um sinal de que a recessão na região deve continuar presente neste primeiro trimestre do ano.

As bolsas europeias abriram em queda. O índice STOXX600 registra recuo de 0,36% no momento. Em Londres, o índice FTSE100 opera com baixa de 0,80%, enquanto Paris e Frankfurt registram perdas de 0,51% e 0,20%, respectivamente. O euro recuou para US$ 1,3022 (-0,10%), contra US$1,3034 de ontem à tarde.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas, S&P e D&J, registram quedas de 0,14% e 0,15%, no momento. Investidores aguardam a reunião entre o presidente Obama e os republicanos para definição do orçamento fiscal, bem como os dados sobre as vendas do comércio varejista em fevereiro para definirem a estratégia para o dia. As estimativas do mercado apontam para aumento de 0,5% no faturamento do comércio no período, se constituindo no quinto mês consecutivo de alta.

Na Ásia, os mercados recuaram pelo segundo dia consecutivo, contaminados pelo mau humor que vem da China. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com perda de 0,6%. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em queda de 0,61%, com forte realização de lucros. O iene se fortaleceu ante ao dólar, sendo negociado a 95,82 ienes neste momento (96,09 ienes por dólar ontem à tarde). Na China, temores de novas medidas de controle de preços dos imóveis e expectativas de contenção da liquidez para manter a inflação sob controle derrubaram a bolsa de Xangai. O Shanghai Composite Index perdeu 0,99% no pregão de hoje.

No mercado de petróleo, os preços do barril do produto tipo WTI subiram para US$ 92,92 (+0,41%) nesta manhã, o mais alto das últimas duas semanas. Demais commodities operam com discretas altas.

Indefinições nos Estados Unidos por conta do imbróglio fiscal e queda nas bolsas chinesas não permitem prognosticar um dia muito favorável ao mercado de ações brasileiro. No mercado de câmbio, apostas permanecem na estabilidade do valor do dólar em torno de R$ 1,95, a curto prazo. No mercado de juros futuros, deve repercutir as declarações de Tombini em Varsóvia, mostrando-se menos otimista com o atual quadro da inflação brasileira. Esse fato deve estimular as aposta em alta da Selic já na reunião de abril.

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