Investors, buoyed up with the expectation that Fed should uphold the stimulus to the US economy in the long run, according to Ben Bernanke statement, privilege the risk assets this morning.*

Edição 826

11/07/2013

Investidores, animados pela perspectiva de que o Fed deverá manter os estímulos à economia americana ainda por longo tempo, segundo declarações de Ben Bernanke, privilegiam os ativos de risco, nesta manhã. Ações e commodities sobem, enquanto o dólar se enfraquece ante as principais moedas.

Na Europa, o euro é cotado a US$ 1,3051 (+0,57%), subindo em relação à cotação de US$ 1,2969 observado ontem à tarde. No mercado de ações, o índice pan-europeu STOXX600 opera com valorização de 0,63%, seguido de altas de 0,79% em Londres, +0,77% em Paris e +1,15% em Frankfurt.

O dólar index devolve parte das altas recentes, recuando 1,18% nesta manhã, enquanto o TBond de 10 anos remunera a 2,569% ao ano. Os índices futuros do S&P e D&J registram altas de 0,98% e 0,86%, respectivamente, no momento. Na agenda, atenção para os novos pedidos de seguro desemprego, que devem ter somado 340 mil na semana passada, 3 mil pedidos a menos do que no período anterior.

O discurso de Bernanke, afirmando que a economia americana ainda pede uma política altamente acomodatícia, também estimulou os mercados asiáticos. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 2,0%. Destaque para a China, onde a bolsa de Xangai encerrou o pregão com alta de 3,23%, com investidores estimulados por rumores de que o governo chinês deverá adotar medidas fiscais para impedir que o PIB se desacelere para níveis de crescimento inferiores à meta oficial de 7,5%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou valorização de 2,55%. Em Tókio a alta foi mais modesta. O Nikkei subiu 0,39%, por conta, basicamente, do enfraquecimento do dólar frente à moeda japonesa. O iene é negociado a ¥ 99,32/US$, contra ¥ 99,78/US$ no final da quinta-feira.

No mercado de commodities, o índice total registra alta de 0,68% no momento, com metais subindo 2,0% e agrícolas +0,61%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 106,02/barril, com ligeira queda (-0,48%), em movimentos discretos de realização de lucros após as altas recentes.

Esse quadro internacional favorável ao risco deve contribuir para que a Bovespa mantenha a trajetória de alta observada no pregão de ontem. No mercado de câmbio, o enfraquecimento da moeda americana frente às moedas em geral, deve contribuir para que o real mostre certa recuperação frente ao dólar no dia de hoje, podendo voltar para níveis ligeiramente abaixo de R$ 2,25/US$. O resultado da reunião do Copom (alta da Selic em 0,50 pp) não trouxe surpresa, o que deve dispensar ajustes nos DIs futuros. Os dados sobre as vendas do comércio em maio (consenso: -0,4% MoM) devem alimentar especulações sobre a extensão do atual ciclo de aperto monetário.

Superintendência de Economia
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