Investors’ humor improves to the extent that signs of changes given by Fed seem to have been absorbed and in China, local authorities are working to reduce the liquidity squeeze in its interbank.*

Investors’ humor improves to the extent that signs of changes given by Fed seem to have been absorbed and in China, local authorities are working to reduce the liquidity squeeze in its interbank.*

Edição 816

26/6/2013

Melhora o humor dos investidores, à medida que as sinalizações de mudanças pelo Fed parecem já absorvidas e na China, autoridades locais atuam para diminuir o aperto de liquidez no mercado interbancário local.

Na Europa, os mercados acionários operam em alta. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra ganho de 1,60%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 apura valorização de 1,10%, enquanto o CAC40 de Paris e DAX30 de Frankfurt avançam 1,82% e 1,61%, respectivamente, no momento. Declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sinalizando que a economia europeia precisará de mais medidas monetárias estimulativas enfraqueceram o euro. No momento é cotado a US$ 1,3015, ligeiramente abaixo de US$ 1,3079 de ontem à tarde.

Os futuros dos índices S&P e D&J também operam no azul, registrando variações de +0,44% e +0,37%, respectivamente. O dólar apura ligeiros ganhos frente às principais moedas (dólar index: +0,32%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos acomodou-se em torno de 2,55% ao ano. Na agenda, será divulgado o resultado final do PIB do 1º trimestre, que deve confirmar a variação de 2,4%, em termos anualizados, ratificando a aceleração do crescimento da economia americana no período.

Os mercados de ações na Ásia, acompanhando o bom desempenho mostrado por Wall Street no dia de ontem, fecharam majoritariamente em alta. Destaque para a bolsa de Hong Kong, onde o índice Hang Seng fechou com ganho de 2,43%, recuperando-se das perdas recentes. Em Xangai, no entanto, o índice Xangai Composto perdeu 0,41%, ante o quadro ainda delicado apresentado pela escassez de liquidez no mercado interbancário. No Japão, o índice Nikkei perdeu 1,04%, no pregão de hoje. Os temores com a China têm levado os investidores a se desfazerem de papeis relacionados a empresas chinesas, ao meso tempo em que a busca por porto seguro alimenta a valorização do iene. A moeda japonesa que era negociada a 97,81 ienes por dólar ontem recuou para 97,54 ienes nesta manhã.

As commodities operam em queda por conta das fracas expectativas que cercam a economia chinesa, nos próximos meses. O índice total de commodities recua 0,55% no momento, enquanto metais caem 0,86%, agrícolas -0,24% e metais preciosos -3,66%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 94,86/barril, com queda de 0,47%.

A Bovespa deve manter a trajetória de recuperação no pregão de hoje, acompanhando um ambiente internacional mais propício ao risco. No mercado de câmbio, há grande chance de observarmos movimento de valorização do real ante a moeda americana. O Banco Central decidiu zerar o compulsório sobre a posição vendida dos bancos no câmbio (passa a valer a partir de 1º de julho). Trata-se de mais um esforço no sentido de conter os efeitos da valorização do dólar decorrente das expectativas de redução da liquidez global. Com o maior impacto decorrente das possíveis alterações na política estimulativa americana já absorvido, o mercado de juro futuro tende a se normalizar, levando a movimentos de redução nos vértices longos da curva a termo.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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