Investidores tocam os negócios, nesta manhã, com certo otimismo, enquanto aguardam os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA. O dólar e juros das treasuries operam em leve alta, enquanto os mercados de ações sobem com expectativas positivas que cercam a aprovação da reforma tributária pelo Congresso americano e os bons dados divulgados na China e no Japão.

Segundo o consenso do mercado, o relatório de emprego deve mostrar a criação de 195 mil novos postos de trabalho em novembro (252 mil em outubro). A taxa de desemprego deve permanecer em 4,1%. O yield da Treasury de 10 anos sobe 0,68% no momento, situando-se em 2,38% ao ano, enquanto o índice DXY, que avalia o comportamento do dólar frente a uma cesta de moedas, tem valorização de 0,20%. Os índices futuros das principias bolsas de ações americanas apontam para novo pregão de ganhos: Dow Jones +0,10%; S&P 500 0,13%; Nasdaq +0,45%.

Na Ásia, mercado de ações voltaram a fechar em alta, colocando um ponto final em oito dias de queda. Indicadores positivos na China e Japão favoreceram as bolsas da região. O índice MSCI Asia Pacific fechou em alta de 0,40%. No Japão, o PIB cresceu 2,5% no 3º trimestre, em termos anualizado, superando a primeira estimativa que indicava expansão de 1,4%. O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio fechou com alta de 1,39%. O iene perdeu força frente ao dólar, que é cotado a 113,56 ienes, nesta manhã. Na China, a balança comercial chinesa surpreendeu positivamente em novembro, com avanços anuais de 12,3% nas exportações e de 17,7% nas importações, ambos batendo as estimativas dos analistas. O índice de ações Xangai Composto subiu 0,55%, nesta sexta-feira. Em Hong Kong, o Hang Seng teve valorização de 1,19%; o Taiex de Taiwan avançou 0,41%, enquanto o sul-coreano Kospi exibiu ganho marginal (+0,08%).

Na Europa, mercados de ações operam com altas expressivas, acompanhando o rali nos EUA, bem como os estímulos vindos do pregão asiático. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra valorização de 0,88%, nesta manhã. Demais praças operam na mesma direção: em Londres, o FTSE100 sobe 0,16%; em Paris o CAC40 avança 0,64%; em Frankfurt, o DAX tem alta de 1,18%. O euro troca de mãos a US$ 1,1740, recuando frente à cotação de US$ 1,1783 no fim da tarde de ontem. A libra esterlina sobe a US$ 1,3505 de US$ 1,3480 de ontem à tarde, por conta dos avanços nas negociações envolvendo o Brexit.

No mercado de petróleo, os contratos futuros do produto tipo WTI, para entrega em janeiro, são negociados a US$ 56,88/barril, com alta de 0,34%, no momento.

Expectativas positivas cercam o desempenho esperado para a Bovespa no dia de hoje. No âmbito externo contribuem o avanço dos preços das commodities seguindo os bons indicadores econômicos divulgados na China. Internamente, renova-se a esperança de se ver a reforma da Previdência aprovada na semana do dia 18, após os últimos esforços do governo junto à base aliada. Na agenda, será divulgado o IPCA de novembro, que deverá mostrar inflação de 0,35% no mês (0,42% em outubro) e 2,88% em doze meses, segundo as projeções do mercado.