Market opening suggests yet another day on which investors are choosing to avoid risk assets, especially shares.

Market opening suggests yet another day on which investors are choosing to avoid risk assets, especially shares.

Edição 1067

10/07/2014

Abertura dos mercados, nesta manhã, sugere mais um dia em que os investidores preferem evitar ativos de risco, notadamente as ações. Na China, tanto as exportações como as importações em junho ficaram abaixo das estimativas do mercado, reforçando o cenário de estabilização do crescimento chinês em baixos patamares. A ata da reunião do Fomc de junho, divulgada ontem, não trouxe novidades. Reafirmou a expectativa de encerrar o QE3 em outubro e manteve o discurso "dovish", de que os juros permanecerão baixos por longo período de tempo.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou com pequena alta (+0,1%). O destaque foi a queda de 0,56% apurada pelo índice Nikkei, em Tókio. A desvalorização do dólar que se seguiu a divulgação da ata do Fomc e os fracos dados do comércio exterior chinês explicam o fraco desempenho das ações japonesas. A moeda americana é negociada a 101,31 ienes nesta manhã, contra 101,64 ienes no final da tarde de ontem. Na China, a bolsa de Xangai fechou estável, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 0,27%.

Na Europa, o índice STOXX600 recua pelo quinto pregão consecutivo. Neste momento, registra queda de 1,14%, com investidor cauteloso em meio à divulgação de balanços com resultados neutros e pela queda de ações de importantes bancos com forte presença na oferta de crédito na região. Em Londres, o FTSE100 recua 0,72%, seguido pelo CAC40 de Paris -1,31% e o DAX30 de Frankfurt -1,41%. O euro é negociado a US$ 1,3622, contra US$ 1,3642 de ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas também operam no vermelho, nesta manhã. O índice S&P recua 0,81%, enquanto o D&J perde 0,79%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recuou para 2,52% ao ano, enquanto o dólar recupera parte do terreno perdido frente às principais moedas, observado ontem após a divulgação da ata do Fed. Na agenda econômica, atenção para a divulgação dos pedidos de auxílio desemprego, que devem ter somado 315 mil solicitações, mesmo montante verificado na semana passada.

As cotações de petróleo seguem em queda pelo quinto dia seguido. O produto tipo WTI é negociado a US$ 101,73/barril, com queda de 0,58%, no momento. Demais commodities, destaque para a queda de metais (-0,63%), enquanto agrícolas e metais preciosos sobem 0,25% e 1,63%, respectivamente.

No mercado doméstico, a Bovespa pode subir na contramão dos demais mercados, incorporando, possivelmente, a forte alta dos ADRs brasileiros em Nova York ontem, onde o recibo da Petrobrás subiu 4,63%. Na agenda, a FGV divulga a primeira prévia do IGP-M de julho, que deverá mostrar deflação de 0,23%, conforme o consenso do mercado. O ambiente de maior aversão ao risco no exterior, deprimindo os juros longos americanos, deve levar ao fechamento da curva de DIs futuros, principalmente os vértices longos. Da mesma forma, o dólar deve ser favorecido ante ao real.

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