Markets are still in a bad mood this Tuesday after yesterday’s drop in the major international stock exchanges, amid fears of a global economic slowdown and a big fall in oil prices.*

Markets are still in a bad mood this Tuesday after yesterday’s drop in the major international stock exchanges, amid fears of a global economic slowdown and a big fall in oil prices.*

Edição 2159

18/12/2018

Mercados começam esta terça-feira com o mesmo mau humor que derrubou as principais bolsas mundiais na segunda-feira, em meio a temores de enfraquecimento da economia global e forte queda dos preços do petróleo.

Os contratos futuros de petróleo operam com baixas significativas nesta manhã, ampliando as perdas de ontem. O contrato para o óleo tipo WTI, para entrega em fevereiro, é cotado a US$ 48,88/barril, com queda de 1,98%, situando- se no menor patamar dos últimos 14 meses. Demais commodities também operam em baixa, com índice Geral de Commodity Bloomberg caindo 0,33% no momento.

As bolsas da Ásia fecharam em baixa generalizada, influenciadas mais uma vez pelo tombo nos mercados americanos no pregão de ontem, em meio a preocupações com a saúde da economia global e à espera de mais uma alta de juros nos EUA. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,82% na sessão de hoje. Em discurso comemorativo do 40º aniversário das reformas econômicas, o presidente Xi Jinping não fez menção explícita às tensões comerciais com os EUA. Reafirmou que a China não tem pretensões de buscar hegemonia, tentando minimizar as preocupações sobre a sua excessiva influência econômica. O pronunciamento não trouxe novidades e decepcionou os investidores, que esperavam por novas medidas de estímulo econômico. Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 1,82% em Tóquio, pressionado também pela valorização do iene frente ao dólar ao longo da sessão. No momento, o dólar é negociado a 112,52 ienes, recuando ante 112,87 ienes de ontem à tarde. O Hang Seng registrou baixa de 1,05% em Hong Kong; o sul-coreano Kospi recuou 0,43% em Seul; o Taiex apresentou queda de 0,70% em Taiwan.

Na Europa, mercados de ações acompanham a Ásia, influenciados pelas expectativas de mais uma alta dos juros nos EUA e as fortes quedas nos preços das commodities, em especial o petróleo. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, iniciou o pregão com queda de 0,55%. Demais praças europeias também operam no vermelho, com destaque para Londres -0,65%; Paris -0,51%; Frankfurt -0,23%. O euro é negociado a US$ 1,1376 de US$ 1,349 no fim da tarde de ontem.

Os futuros dos principais índices de ações de Nova York dão sinais de buscarem certa acomodação, após as fortes quedas de ontem. O índice futuro do Dow Jones sobe 0,27%, nesta manhã, acompanhado de alta do futuro do S&P 500 (+0,19%) e do Nasdaq (+0,24%). O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua de 2,853% de ontem à tarde para 2,835% nesta manhã, enquanto o dólar recua frente às principais moedas fortes (índice DXY perde 0,13%). Esses desempenhos não deixam de refletir certa cautela antes da decisão de política monetária do Fed, que amanhã deverá elevar seu juro básico pela quarta vez este ano. O presidente Donald Trump reiterou suas críticas ao Fed, por considerar inoportuna uma alta de juros em um momento que o dólar está apreciado e a inflação em baixos patamares.

Os ativos brasileiros devem acompanhar a cautela ditada pelos principais mercados internacionais. Diante de fortes quedas dos mercados acionários nos últimos dias, os investidores estão de olho na reunião de política monetária do Fed amanhã, na esperança que se interrompa o processo de alta dos juros nos EUA. Na agenda doméstica, o Banco Central divulga a ata da reunião do Copom da semana passada. Espera-se a reafirmação de melhora no cenário inflacionário e no balanço de riscos, apontando para a manutenção da Selic em 6,5% pelos próximos meses.

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