Markets are up on an uneventful day from the economic point of view*

Edição 1378

16/10/2015

Mercados operam em alta, em dia de poucos eventos importantes do ponto de vista econômico. Ações e commodities registram valorizações, neste momento, com os investidores motivados pela percepção de que o Banco Central Europeu (BCE) irá expandir o seu programa de compras de ativos e que o Fed manterá a política monetária afrouxada dando sustentação ao crescimento global.

Na Europa, o índice STOXX600 opera com ganho de 0,79%, no momento, impulsionado pelo avanço dos papéis de mineradoras, bem como de fabricantes de automóveis. Mantido esse resultado, o índice zera as perdas acumuladas na semana. Em Londres, o índice FTSE100 avança 0,61%; em Paris, CAC40 +0,66% e em Frankfurt, DAX +0,84%. O euro é negociado a US$ 1,1365, perdendo 0,18% ante a moeda americana, nesta manhã. A inflação da zona do euro, divulgada nesta manhã, ficou em 0,1% no acumulado dos últimos doze meses em setembro. Esse resultado joga mais água no moinho dos que apostam em aceleração dos estímulos monetários por parte do BCE.

Na Ásia, os mercados acionários seguiram os congêneres americanos levando o índice regional para nível mais alto das últimas oito semanas. O índice MSCI Asia Pacific subiu 0,4% no pregão de hoje, fechando a semana com alta acumulada de 1,0%. Expectativas de novos estímulos monetários pelo Banco do Japão (BoJ) animaram os investidores. O índice Nikkei fechou em alta de 1,08%. Na semana, no entanto, o Nikkei acumulou perdas de 0,8%. Na China, o índice Composto de Xangai avançou 1,6%, elevando os ganhos na semana para 6,5%. O índice Hang Seng encerrou a sessão com valorização de 0,78%.

Nos Estados Unidos, os futuros do índice S&P e D&J operam em torno da estabilidade. O dólar opera em ligeira queda frente às principais moedas, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,04% ao ano. Na agenda de indicadores econômicos, será divulgada a produção industrial de setembro, que segundo o consenso deverá mostrar queda de 0,3%, em bases mensais. O índice de confiança da Universidade de Michigan, em sua leitura preliminar de outubro, deverá ficar em 89,0 pontos, segundo as projeções do mercado.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 47,09/barril, com alta de 1,53%, nesta manhã, em meio a rumores de possível redução na produção que pode ser acordada entre os integrantes da Opep e dos produtores independentes.

Na agenda doméstica, o Banco Central divulgará o índice de atividade econômica (IBC-br) do mês de agosto. As projeções apontam para queda de 0,5% em relação a julho e -4,4% na comparação com agosto de 2014, levando a variação da média móvel trimestral para -1,3%. Esse indicador, que é umaproxy do PIB, corrobora a expectativa de que o 3º trimestre deverá mostrar queda em torno de 1,0% T/T. Pode estragar o humor dos investidores no dia de hoje, pressionando o dólar e os juros, a notícia de que o governo terá que ajustar, novamente, a meta fiscal deste ano, ante os insucessos na aprovação de medidas de ajuste no Congresso.