Markets are up this morning, leaving the data on industrial activity in China and Europe, which came in line with market projections, in the background.

Markets are up this morning, leaving the data on industrial activity in China and Europe, which came in line with market projections, in the background.

Edição 1001

01/04/2014

Mercados abriram em alta, nesta manhã, relegando ao segundo plano os dados sobre atividade industrial divulgados na China e Europa, que vieram em linha com as projeções do mercado. Movem os investidores as declarações de Janet Yellen efetuadas ontem em Chicago, segundo as quais, a economia americana ainda não se encontra forte o suficiente para abrir mão dos estímulos monetários

O dólar apresenta leve recuo frente às principais moedas, nesta manhã, enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se e, 2,74% ao ano. Os índices futuros das bolsas S&P e D&J registram ganhos de 0,12% e 0,15%, respectivamente, no momento.

Na Europa, os índices dos gerentes de compras (PMI na sigla em inglês) referentes a março, ficaram próximos às previsões do mercado (PMI manufatura: 53,0 contra 53,2 em fevereiro), permanecendo no mais elevado patamar dos últimos três anos. A atividade industrial na região do euro permanece em ritmo moderado de expansão. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com valorização de 0,36%. Mesma tendência é observada em Londres: +0,35%, Paris: +0,61% e Frankfurt: +0,45%. O euro é negociado a US$ 1,3797 contra US$ 1,3778 de ontem à tarde.

Os PMIs divulgados na China emitiram sinais contraditórios. Enquanto o PMI/HSBC mostrou aprofundamento da contração da atividade industrial (48,0 em março contra 48,5 em fevereiro), o indicador PMI oficial subiu de 50,1 em fevereiro para 50,2 com o dado de março. Divergências à parte, bolsas operaram majoritariamente em alta na Ásia, cujo índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com alta de 0,3%. Na contramão, andou a bolsa de Tókio, onde o índice Nikkei apurou perda de 0,24%, uma reação negativa ao aumento de impostos sobre o consumo que entrou em vigor no dia de hoje. Com a redução das tensões em torno da crise na Ucrânia, a procura por porto seguro se reduziu, levando a desvalorização do iene japonês. O dólar é cotado a 103,37 ienes, contra 102,22 ontem de manhã. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o dia com alta de 0,70%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 101,28/barril, com perda de 0,30%, afetado pelos sinais de enfraquecimento da economia chinesa bem como pelo aumento dos estoques de óleo norte-americano. Demais commodities também operam no vermelho, com exceção dos metais preciosos, que registram alta de 0,21% no momento.

O ambiente internacional, embalado pelos sinais de continuidade da recuperação europeia e pelas declarações mais suaves de Janet Yellen, favorece a continuidade da tendência de alta da Bovespa, estimulada pelos ingressos de fluxos externos. No mercado de câmbio, o quadro de acomodação do real em patamares em torno de 2,26/US$ a 2,28/US$ deve continuar. No mercado de juros, espera-se por fracas oscilações, com investidores aguardando o resultado da reunião do Copom amanhã à tarde.

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