Markets are up, with low volumes and some volatility, driven by the perception that the U.S. economy is growing steadily*

Edição 1424

23/12/2015

Mercados operam em alta, em meio a baixo volume e alguma volatilidade, movidos pela percepção de que a economia americana cresce em passos firmes, em meio a sinais de estabilização do crescimento chinês.

Na Ásia, as ações fecharam o dia com ganhos embalados pelos bons números sobre a economia americana divulgados ontem, onde o consumo aparece como principal suporte do crescimento, bem como pelo ganho com ações ligadas a energia. O índice MSCI Asia Pacific, excluindo o Japão onde os mercados permaneceram fechados pelo feriado, encerrou o dia com alta de 0,7%. Na China, o índice Hang Seng de Hong Kong apurou ganho de 0,96%, enquanto o índice Composto de Xangai, após uma abertura promissora, acabou fechando o dia em queda (-0,43%).

Na Europa, o fortalecimento nas economias americana e chinesa, afastando o temor de uma reversão no crescimento global, também ajuda os negócios no dia de hoje. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 registra ganho de 1,43% no momento, com destaque para: Londres +1,36%; Paris +1,30% e Frankfurt +1,34%. O euro é transacionado a US$ 1,0924, recuando 0,30% frente à moeda americana, nesta manhã.

Nos Estados Unidos, espera-se que os dados econômicos a serem divulgados hoje confirmem que o consumo, à semelhança do observado no 3º trimestre, configura-se como principal suporte ao crescimento americano, no momento. Ao longo do dia, serão divulgados os dados sobre renda e consumo pessoal de novembro. As projeções do mercado indicam altas de 0,3% para os gastos pessoais e 0,2% para a renda pessoal, na comparação mensal. A inflação apurada pelo núcleo do deflator do consumo pessoal (PCE) deve ficar em 1,3%, em termo anuais. No momento, o índice futuro do S&P 500 opera com discreta alta, enquanto o dólar sobe frente às principais moedas e o juro do Bond de 10 anos flutua em torno de 2,24% ao ano.

No mercado de petróleo, as cotações do produto tipo WTI registram alta no momento, situando-se em US$ 36,43/barril, com avanço de 0,86%. O índice Bloomberg de commodity registra valorização de 0,53%, nesta manhã.

A agenda doméstica traz como destaque, no dia de hoje, a divulgação do Relatório de Inflação do 4º trimestre pelo Banco Central. Espera-se que traga argumentações e projeções que respaldem as sinalizações de retomada da alta da taxa Selic nas próximas duas reuniões do Copom. Essas informações devem mexer, principalmente, com os vértices mais curtos da curva de juros futuros. Sem novidade no front político, mas acompanhando, com certa desconfiança, as últimas manifestações oficiais em torno do ajuste fiscal de 2016, o dólar deve seguir oscilando em torno de R$ 3,90/US$, enquanto os juros longos devem mostrar fracas oscilações.