Markets swing up and down this morning, without a clear direction. U.S. markets reopen, but their trading volume remains low.*

Markets swing up and down this morning, without a clear direction. U.S. markets reopen, but their trading volume remains low.*

Edição 2142

23/11/2018

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional definido. Mercados reabrem nos Estados Unidos, mas o volume de negócios permanece baixo. Os futuros das principais bolsas de Nova York operam em queda, no momento: Dow Jones recua 0,30%; S&P 500 cai 0,25%; Nasdaq perde 0,47%. O dólar mostra-se estável frente às moedas fortes (índice DXY sobe 0,03%), mas avança diante de importantes moedas emergentes. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos flutua em torno de 3,07% ao ano.

Na Ásia, o que era para ser um dia relativamente calmo em meio à baixa liquidez devido aos feriados nos Japão e Índia, resultou em fortes quedas nos mercados acionários importantes da região. Quedas nos preços do petróleo e sinalização negativa dos futuros de ações americanos pesaram na definição do humor dos investidores. Ademais, o jornal Wall Street Journal noticiou que os EUA estão tentando convencer países aliados – Alemanha. Japão e Itália – a deixar de usar equipamentos de telecomunicações da gigante de tecnologia chinesa Huawei devido a possíveis riscos à segurança cibernética. Mais um dado para azedar ainda mais as relações comerciais entre as duas grandes economias. Em Xangai, o índice Composto fechou com queda 2,49%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng chegou a registrar perda de 2,6%, recuperando-se ao longo do pregão, fechando com queda de 0,35%. O índice sul-coreano Kospi caiu 0,60% em Seul, enquanto o Taiex perdeu 0,49% em Taiwan. O índice regional MSCI Asia Pacific fechou o dia próximo da estabilidade.

Na Europa, as ações de empresas de tecnologia e banco impulsionam a alta dos STOXX600, que no momento registra valorização de 0,30%, em que pese preocupações sobre a guerra comercial entre americanos e chineses, bem como a queda persistente dos preços do petróleo, num sinal de enfraquecimento da economia mundial. Em Londres, persistem as dúvidas quanto ao Brexit, derrubando a libra diante do dólar: US$ 1,2860, -0,27%, no momento. Na bolsa londrina, o índice FTSE100 sobe 0,33%; em Paris, o CAC40 avança 0,27%; em Frankfurt, o DAX ganha 0,43%. O euro troca de mãos a US$ 1,1369, recuando 0,26% após a Markit informar que o índice dos gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro caiu de 53,1 em outubro para 52,4 em novembro, atingindo o menor nível em 47 meses. O dado veio abaixo da projeção de analistas (53,0).

Preocupações com o aumento global da oferta de petróleo, em meio à baixa liquidez que prevalece nos mercados, as cotações da commodity permanecem deprimidas. O contrato futuro para o produto tipo WTI, para entrega em janeiro, recua 2,49%, sendo cotado a US$ 53,3/barril, nesta manhã.

Preços do petróleo em queda, agravamento das tensões comerciais entre EUA e China e indefinições políticas na Europa (Brexit e orçamento da Itália) impõem cautela aos investidores, neste dia em que as bolsas americanas ainda funcionam parcialmente. A Bovespa deve acompanhar os índices de Nova York, cujos futuros, no momento, apontam para uma abertura em baixa. O câmbio deve se manter pressionado seguindo a tendência da alta do dólar diante das moedas emergentes.

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