Moderate growth in China and expectations that the Fed will maintain its monetary stimulus policy are fueling increases in most risk markets.*

Edição 828

15/07/2013

Crescimento moderado na China e expectativa de que o Fed mantenha a política de estímulo monetário alimentam valorizações na maioria dos mercados de risco. Os indicadores de crescimento econômico da China, divulgados ontem, vieram em linha com o consenso do mercado. O PIB do 2º trimestre cresceu 7,5% (7,7% no 1T13), enquanto a produção industrial e as vendas do comércio, ambos de junho, aumentaram em 8,9% e 13,3% na comparação com igual mês de 2012.

Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta. O índice MSCI Asia Pacific, exclusive Japão, fechou com ganho de 0,3%. Na China, a bolsa de Xangai apurou ganho de 0,98%, com destaque para os papeis de empresas do setor financeiro. O índice Hang Seng de Hong Kong encerrou o dia com alta de 0,12%. No Japão, mercados fechados por conta do feriado. Mercados europeus abriram em alta. O índice STOXX600 opera em ligeira alta (+0,15%), enquanto Londres registra valorização de 0,31% e Paris +0,32%. Na Alemanha, o índice DAX30 opera em torno da estabilidade. O euro é negociado a US$ 1,3028, com queda de 0,31% ante à moeda americana.

Os mercados futuros das bolsas de valores americanas, S&P e D&J, operam com altas discretas: +0,13% e +0,14%, respectivamente. O Departamento de Comércio divulgará, nesta manhã, as vendas do comércio em junho, que devem ter subido 0,8% MoM (maio: +0,6%), segundo as projeções dos analistas.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI permanece flutuando em torno dos patamares atingidos nos últimos dias, sendo negociado a US$ 105,5/barril nesta manhã. O índice de commodities total opera com discreta baixa, sendo que o destaque são as agrícolas, com queda de 0,20%.

Diante de um dia propício aos ativos de risco, a Bovespa deve se manter em recuperação, buscando consolidar um novo patamar acima dos 45 mil pontos. No mercado de DIs, os diversos vencimentos deverão mostra baixas oscilações no dia de hoje, com os investidores preferindo aguardar pela ata do Copom, na quinta-feira, e o IPCA-15 de julho, na sexta-feira, para melhor definir uma estratégia quanto ao possível tamanho do atual ciclo de aperto monetário.

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