Now investors are relieved after the US president Barack Obama have postponed his decision on a potential military intervention in Syria.*

Now investors are relieved after the US president Barack Obama have postponed his decision on a potential military intervention in Syria.*

Edição 870

11/09/2013

Investidores respiram mais aliviados após o presidente Barack Obama adiar a decisão sobre possível intervenção militar na Síria. Mercados de ações sobem, mas sem um direcional claro em um dia de ausência de importantes eventos econômicos.

Na Europa, o índice STOXX600 opera com valorização de 0,18% no momento, atingindo o maior nível dos últimos três meses. As bolsas de Londres e Paris registram ligeiras quedas (-0,12% e -0,10%, respectivamente) enquanto em Frankfurt o índice DAX30 registra alta de 0,36%. O euro é cotado a US$ 1,3269 nesta manhã, contra US$ 1,3266 de ontem à tarde.

Nos Estados Unidos, onde nenhum dado econômico relevante será divulgado e os membros votantes do Fed encontram-se em período de silêncio, os índices futuros das principais bolsas de valores registram discretas oscilações no momento. O futuro do S&P mostra queda de 0,04% no momento, enquanto o equivalente do D&J opera com alta de 0,02%. O dólar pouco se movimenta (dólar index: -0,02%), enquanto a Treasury de 10 anos paga juro de 2,94%, nesta manhã.

Na Ásia, bolsas locais fecharam em alta em resposta aos bons indicadores econômicos divulgados na China e com atenuação dos temores sobre uma ação militar na China. O índice MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,2%. Os sinais de recuperação econômica ajudaram a manter a tendência de alta da bolsa de Xangai, que fechou o dia com ganho de 0,15%. Em Hong Kong, bolsa local apurou queda de 0,17%. A bolsa de Tókio fechou praticamente estável (+0,01%), com o avanço do dólar e a perspectiva mais positiva para economia chinesa contrabalançando, em parte, o movimento de realização de lucros. O dólar troca de mãos a 100,28 ienes contra 100,43 registrados por volta do fechamento da bolsa de Tókio.

No mercado de petróleo, a redução dos riscos de uma intervenção militar na Síria levou as cotações do produto a devolver parte dos ganhos recentes. O óleo tipo WTI mostra valorização de 0,23% nesta manhã, sendo cotado a US$ 107,64/barril, o patamar mais baixo desde 04/setembro último.

Ambiente internacional favorável aos ativos de risco deve contribuir para que a Bovespa acompanhe a tendência de valorização que as principais bolsas mundiais mostram no dia de hoje. No mercado de câmbio, o valor do dólar deve ficar flutuando em torno de R$ 2,28, refletindo os movimentos dos fluxos no dia. No mercado de juros futuros, sem grandes novidades. Os DIs mais curtos já precificam a continuidade da alta da Selic, em meio às pressões inflacionárias. Os longos devem se manter estáveis, acompanhando a acomodação dos juros longos americanos diante da forte possibilidade de o "tapering" iniciar ainda neste mês.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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