On a day with a weak agenda, the article published last night in the WSJ by Jon Hilsenrath, considered one of the leading Fed specialists, is having repercussions.

On a day with a weak agenda, the article published last night in the WSJ by Jon Hilsenrath, considered one of the leading Fed specialists, is having repercussions.

Edição 954

21/01/2014

Em um dia de agenda fraca, repercute o artigo publicado, ontem à noite no WSJ, pelo jornalista Jon Hilsenrath, considerado um dos maiores especialistas em Fed. Segundo o colunista, o Fomc pode anunciar, na semana que vem um corte adicional de US$ 10 bilhões na compra de bônus, que seria reduzido para US$ 65 bilhões. Isso contrariaria a ideia inicial de cortes graduais no programa de compras do Fed.

Mercados iniciam o pregão de hoje em alta, com destaque para os asiáticos, estimulados pelo bom desempenho do mercado chinês, onde o banco central local voltou a injetar liquidez no interbancário, procurando evitar uma crise de liquidez durante os feriados do Ano Novo Lunar, que se inicia nesta semana. O índice Xangai Composto encerrou o dia com ganho de 0,86%, após vários pregões em queda, enquanto o índice Hang Seng apurou valorização de 0,45%. No Japão, a expectativa de que o Banco do Japão deverá injetar liquidez adicional no mercado, nos próximos meses, para compensar o efeito negativo da alta dos impostos sobre o consumo enfraqueceu o iene e estimulou o mercado de ações. O índice Nikkei contabilizou alta de 0,99%, enquanto o dólar vem sendo negociado a 104,67 ienes no momento, contra 104,20 de ontem à tarde.

O mercado europeu acompanhou o otimismo soprado da Ásia, abrindo o dia no azul. O índice STOXX600 sobe 0,22% no momento, acompanhado pelas demais praças: Londres +0,07%; Paris +0,18% e Frankfurt +0,29%. O euro é cotado a US$ 1,3540 no momento, recuando ante a cotação de US$ 1,3566 de ontem ao final do dia.

O dólar avança frente às principais moedas (dólar index: +0,10%), enquanto o yield pago pela Treasury de 10 anos opera ligeiramente acima de 2,85% ao ano. No mercado de ações, os índices futuros das principais bolsas americanas, S&P e D&J, registram ganhos de 0,24% e 0,30%, no momento.

No mercado de petróleo, preocupações com o crescimento chinês neste ano minam a força desse mercado. O produto tipo WTI é negociado a US$ 94,22/barril nesta manhã, com queda de 0,16%. Demais commodities também operam em baixa, com destaque para metais (-0,91%), agrícolas (-0,10%) e metais preciosos (-0,40%).

Na agenda econômica doméstica, será conhecida a criação de empregos formais em dezembro, divulgado pelo Caged, que deve ter registrado -473 mil vagas no período, segundo o consenso do mercado. Esse dado deverá ter pouca repercussão sobre o mercado de juros, onde os investidores esperam pela ata do Copom, que será divulgada nesta quinta-feira. No mercado de câmbio, o real poderá devolver partes dos ganhos de ontem, diante do movimento de valorização global do dólar devido à expectativa de aceleração do "tapering" pelo Fed. O otimismo que toma conta das principais bolsas internacionais pode favorecer a Bovespa, que pode voltar para o nível dos 49 mil pontos.

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