Profit realization triggered by disappointing corporate results lead today´s trend of major international markets.*

Profit realization triggered by disappointing corporate results lead today´s trend of major international markets.*

Edição 836

25/07/2013

Movimentos de realização de lucros, motivados por resultados corporativos decepcionantes, comandam a tendência nas principais praças internacionais. Na Ásia, bolsas fecharam o dia em queda. O índice MSCI Asia Pacific amargou queda de 0,8%. No Japão, o índice Nikkei perdeu 1,14%, com as vendas concentradas em papeis de seguradoras. A queda no mercado de ações empurrou os investidores para busca de porto seguro, levando a moeda japonesa a se valorizar frente ao dólar americano. Nesta manhã, o iene é negociado a ¥99,92/US$, contra ¥100,26/US$ de ontem à tarde. Na China, as medidas de estímulo econômico anunciadas pelo primeiro ministro Li Keqiang não convenceram os investidores. Em consequência, a bolsa de Xangai fechou com perda de 0,60%, enquanto Hong Kong perdeu 0,31%.

Na Europa, pesaram também os fracos resultados reportados por diversas empresas, principalmente as ligada ao setor químico. Nem mesmo o avanço, pelo terceiro mês consecutivo, da confiança do empresário alemão animou os investidores. O instituto IFO informou que o índice de sentimento das empresas atingiu 106,2 em julho (105,9 em junho), mostrando que as empresas sustentam um otimismo cauteloso em relação ao futuro da Alemanha e da Zona do Euro. O índice STOXX600 registra perda de 0,95% nesta manhã, seguido por Londres -1,01%; Paris -0,95% e Frankfurt -1,16%. O euro é negociado a US$ 1,3191 (-0,10%), contra US$ 1,3202 de ontem no encerramento dos negócios.

Os índices futuros das principais bolsas americanas acompanham os demais mercados, registrando perdas nesta manhã: S&P -0,62% e D&J -0,54%. O dólar apresenta ligeira valorização frente às principais moedas (dólar index +0,10%), enquanto o juro pago pela treasury de 10 anos encontra-se em 2,596% ao ano. Na agenda, as encomendas de bens duráveis devem ter aumentado em junho (consenso +0,5%), enquanto os pedidos de seguro desemprego, na semana passada, devem ter se elevado em 6 mil, atingindo 340 mil pedidos no período.

O petróleo recua pelo terceiro dia consecutivo, com o tipo WTI sendo cotado a US$ 104,55/barril (-0,81%), refletindo relatórios apontando aumento recorde na produção de óleo nos EUA. Demais commodities também recuam: índice total -0,59%, metais -1,15% e agrícolas -0,06%.

Queda nos preços do petróleo e das principais commodities não permite prognosticar um dia de ganhos para a Bovespa. No câmbio, reina a incerteza, favorecendo as pressões para a valorização do dólar frente à moeda brasileira, o que deve manter o valor do dólar acima de R$ 2,25. No mercado de DIs, o IPC-Fipe registrou deflação de 0,16% na 3ª quadrissemana de julho, confirmando a tendência de queda da inflação. No entanto, as incertezas relacionadas ao câmbio impedem alterações nas apostas sobre os juros.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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