Putting the Cyprus crisis aside, investors await the economic data to be released in the USA today, which must confirm the U.S. economy recovery scenario.*

Putting the Cyprus crisis aside, investors await the economic data to be released in the USA today, which must confirm the U.S. economy recovery scenario.*

Edição 753

26/03/2013

Deixando em segundo plano a crise cipriota, investidores aguardam os dados econômicos, que serão divulgados hoje nos EUA, que devem confirmar o quadro de recuperação da economia americana. Serão divulgados os pedidos de bens duráveis em fevereiro, que deverão mostrar aumento de 3,9% MoM, a melhor performance dos últimos cinco meses. As vendas de novas residências devem ter totalizado 420 mil unidades em fevereiro, em termos anualizados, deixando para trás os deprimidos níveis de venda que foram observados após a crise imobiliária.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas, o S&P e D&J, registram ganhos de 0,23% e 0,19%, respectivamente. O dólar permanece estável ante as principais moedas, enquanto o juro pago pela treasury de 10 anos situa-se em 1,935% ao ano.

Na Europa, os participantes do mercado ainda se mostram ressabiados com o desenrolar da crise de Chipre, bem como com os últimos esforços das lideranças italianas em formar um novo governo, evitando a convocação de novas eleições. O euro é negociado a US$ 1,2875 e 121,34 ienes por dólar, com ligeiras oscilações. No mercado de ações, o índice STOXX600 mostra discreta alta (+0,19%), sendo que Londres sobe 0,08%, enquanto Paris e Frankfurt registram ganhos de 0,64% e 0,24%, respectivamente.

Na Ásia, mercados ficaram oscilando entre altos e baixos, sem uma definição clara de tendência. O índice MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,1%. No Japão, os temores com a crise cipriota resultaram em fortalecimento do iene, levando investidores a se desfazerem de ações das principais empresas exportadoras. O Nikkei fechou o dia com queda de 0,60%. Na China, a bolsa de Xangai perdeu 1,25% no pregão de hoje, com investidores temerosos quanto às medidas de restrição ao crédito concedido pelos bancos para financiamento imobiliário. Em Hong Kong, a bolsa local apurou ganho de 0,27%, no dia de hoje.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI vem mantendo a discreta trajetória de alta dos últimos dias, atingindo US$ 95,24/barril, com valorização de 0,45%, nesta manhã. Commodities metálicas apresentam queda de 0,12%, enquanto as agrícolas encontram-se estáveis.

Para a Bovespa, pesa a favor a divulgação dos indicadores econômicos americanos confirmando o crescimento firme da maior economia do mundo. Joga contra, a queda da bolsa chinesa, acompanhada de discretas quedas nos preços das principais commodities. No mercado de câmbio, a persistência do dólar acima de R$ 2,00 pode levar o BC a voltar a intervir, para manter o câmbio estável em torno de R$ 1,97/US$. A divulgação de deflação pelo IPC-Fipe (- 0,18%) na 3ª leitura do mês e o relatório de crédito de fevereiro, a ser divulgado pelo BC, devem dar o tom ao mercado de juros futuros no dia de hoje.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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