Relief signs show up again on the international markets, after the fear caused by Boston bombs and China´s economic slowdown. The U.S. futures exchanges are trading high.*

Relief signs show up again on the international markets, after the fear caused by Boston bombs and China´s economic slowdown. The U.S. futures exchanges are trading high.*

Edição 767

16/04/2013

Sinais de alívio reaparecem nos mercados internacionais, após o susto provocado pelas explosões em Boston e desaceleração da economia chinesa. Os futuros das bolsas americanas operam em alta, o iene se enfraquece, os juros das treasuries sobem e o ouro se recupera da forte queda de ontem.

Os futuros dos índices S&P e D&J registram ganhos de 0,52% e 0,47%, respectivamente, no momento, sinalizando que esses mercados devem mostrar boa recuperação no dia de hoje, após a queda de ontem, uma das maiores em cinco meses. O dólar se desvaloriza ante as principais moedas, enquanto o T-Bond de 10 anos remunera a 1,717%. Na agenda, será conhecida a produção industrial de março, que deve ter subido 0,2% MoM, enquanto a inflação permanece controlada, com os preços ao consumidor (CPI) subindo 1,6% ante março do ano passado.

Na Europa, as bolsas operam no vermelho, refletindo a queda na confiança dos empresários alemães em abril. O índice de confiança Zew atingiu 36,3 pontos, ficando abaixo do consenso (42,0), sinalizando que a atual recuperação da economia alemã deverá ter vida curta. No mercado de ações, o índice STOXX600 perde 0,66%, no momento, enquanto Londres, Paris e Frankfurt recuam 0,54%, 0,60% e 0,54%, respectivamente. Frente a moeda americana, o euro é negociado a US$ 1,3106, se apreciando frente a cotação de ontem (US$ 1,3035).

Na Ásia, a maioria das bolsas de valores fechou em baixa, espelhada na queda de 0,3% apurada pelo MSCI Asia Pacific Index. Na China, os mercados acionários locais se recuperaram após as quedas de ontem, motivadas pela fraca performance da economia chinesa no primeiro trimestre. Em Xangai, a bolsa local fechou com ganho de 0,59%, enquanto Hong Kong perdeu 0,46%. No Japão, a bolsa de Tókio fechou em baixa, com o Nikkei recuando 0,41%. Dólar mais fraco e queda nos preços das commodities foram as razões do fraco desempenho da bolsa japonesa. A moeda japonesa é negociada a 97,81 ienes por dólar contra 96,80 no final da tarde de ontem.

Expectativa de menor dinamismo da economia mundial mantém petróleo em baixa. O produto tipo WTI é cotado a US$ 88,27/barril, com queda de 0,50% nesta manhã. Demais commodities, no entanto, recuperam parte das perdas de ontem. Neste momento, as metálicas sobem 0,95%, enquanto as agrícolas registram alta de 0,30%.

Menor aversão ao risco, recuperação parcial das commodities e os futuros das bolsas americanas apontando para um dia de ganhos permitem apostar em um pregão favorável para a Bovespa, no dia de hoje. Ânimos serenados, após o evento em Boston, o dólar devolve um pouco da alta gerada pela busca de porto seguro, na tarde de ontem. O valor do dólar deve ficar flutuando em torno de R$ 2,00, no dia de hoje. No mercado de juros futuros, apesar de uma conjuntura externa atribulada e a divulgação logo mais do IGP-10 de abril (consenso: 0,35%), segue firme aposta na alta da Selic no Copom que se inicia hoje.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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