Risk aversion has decreased over the past few days, with a hike in higher-risk assets today around the world. Asian stock exchanges trade up, after a plunge on Monday.*

Edição 2220

26/03/2019

O quadro de aversão ao risco dos últimos dias diminuiu, com alta nos preços de ativos de maior risco hoje ao redor do mundo.

As bolsas asiáticas fecharam em alta, após a forte queda de segunda-feira. O índice MSCI Asia Pacific fechou em alta de 1%, com avanço de 2,15% no índice Nikkei225 de Tóquio e 0,15% na bolsa de Hong Kong. A bolsa de Xangai, por sua vez, teve queda de -1,51%. O iene se deprecia diante do dólar, com o maior apetite por risco, perdendo 0,38% de valor, cotado a 110,39.

Na Europa as bolsas operam todas em alta. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,50%, com avanços de 0,29% no FTSE100 de Londres, 0,68% no CAC40 de Paris e 0,22% no DAX de Frankfurt. O euro está se valorizando ligeiramente contra o dólar, 0,04%, cotado a 1,1316. A libra, por sua vez, se aprecia 0,33%, cotada a 1,3238, com apoio de políticos importantes ao plano de saída do Reino Unido da União Europeia da primeira ministra May.

No mercado americano os contratos futuros dos principais índices de ações da bolsa de Nova York apontam para uma abertura em alta. No momento, o futuro do S&P 500 sobe 0,51%. O juro pago pela Treasury de 10 anos caiu abaixo de 2,40% pela primeira vez em mais de um ano ontem, porém hoje se recupera, estando a 2,44%. O dólar está perdendo valor contra outras moedas, com o DXY recuando -0,08%.

Os preços de commodities estão em alta hoje, com o índice geral da Bloomberg subindo 0,11%. Os preços de petróleo sobem mais, com preocupações com Venezuela. O barril tipo WTI sobe 1,39%, cotado a US$ 59,64.

No mercado doméstico ontem sinalizações de que o atrito político entre legislativo e executivo diminuiu ajudaram os preços de ativos a se recuperarem da queda dos dias anteriores. Hoje será divulgado o IPCA-15 de março, com a mediana de expectativas sendo de 0,51% M/M. Os juros futuros podem abrir em alta hoje, com os dados de inflação mais altos. Os outros ativos, por sua vez, devem se valorizar, com o melhor ambiente global e melhora no noticiário político.