Risk aversion prevails for one more day on the markets. Demand for a safe haven increases, favoring the Japanese currency amid new declines in the price of oil and other commodities.

Risk aversion prevails for one more day on the markets. Demand for a safe haven increases, favoring the Japanese currency amid new declines in the price of oil and other commodities.

Edição 1196

14/01/2015

Mais um dia de aversão ao risco prevalece nos mercados. Aumenta a demanda por porto seguro, favorecendo a moeda japonesa, em meio a novas quedas nos preços do petróleo e outras commodities. Este cenário alimenta a cautela dos investidores, que, a cada dia, vêm se mostrando mais preocupados com os rumos da economia global. Coroando esse quadro, o Banco Mundial reduziu suas projeções de crescimento para a economia global em 2014, para 2,6% e 2015, para 3,0%.

Na Ásia, a maioria dos mercados de ações encerrou o dia contabilizando perdas. O índice MSCI Asia Pacific fechou com queda de 0,40%. Em Tókio, o índice Nikkei teve recuo de 1,71%, refletindo o enfraquecimento do dólar ante ao iene e as quedas nos preços do petróleo e demais commodities. O dólar é negociado a 116,72 ienes, nesta manhã, contra 117,91 no fim da tarde de ontem. Na China, prevalece o pessimismo com a evolução da economia no curto prazo, levando os investidores a realizarem parte dos ganhos recentes. A bolsa de Xangai fechou o dia com queda de 0,40%, enquanto Hong Kong apurou perda de 0,43%.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra queda de 1,05%, no momento, com o pessimismo também tomando conta das principais praças europeias. Em Londres, o FTSE100 recua 1,64%; em Paris o CAC40 perde 1,19%; em Frankfurt o DAX30 cai 0,92%. O euro é cotado a US$ 1,1779, mesmo patamar observado ontem à tarde.

Nos EUA, a agenda econômica poderá dar algum alento aos mercados, à medida que os dados que forem divulgados hoje ratifiquem o firme crescimento da economia americana. Serão conhecidas as vendas do comércio varejista de dezembro (11hs de Brasília), que segundo o consenso do mercado deve recuar 0,1% ante o mês anterior (+0,7% em novembro), enquanto que o núcleo das vendas (excluindo-se autos, gasolina e material de construção) deve ter subido 0,4% MoM (+0,6% na leitura anterior). Mais para perto do final do pregão, será divulgado o Livro Bege, contendo a avaliação do desempenho da economia americana nos últimos 45 dias.

No momento, os índices futuros das principais bolsas americanas operam em queda: S&P -0,47% e D&J -0,46%. O dólar recua frente às principais moedas (dólar índex: -0,12%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,883% ao ano.

No mercado de petróleo, o excesso de oferta e as expectativas de menor crescimento mundial empurram as cotações do produto e demais commodities para baixo. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 45,23/barril, com queda de 1,44%, no momento. O índice total de commodities apresenta queda de 1,50%, com destaque para metais -4,26% e metais preciosos -1,05%.

A Bovespa deve abrir os negócios em queda, refletindo a tendência de baixa que prevalece nos principais mercados de ações, nesta manhã, bem como os impactos negativos das quedas do petróleo e dos metais sobre os principais papeis que compõem o índice. Na agenda doméstica, serão divulgados os resultados das vendas do comércio varejista em novembro, que pelo conceito restrito deve apresentar alta de 0,2% MoM e -0,4% YoY, de acordo com a mediana das projeções do mercado. Os mercados de DIs futuros e o de câmbio acompanharão a evolução das treasuries e o desempenho do dólar para definir uma direção para hoje.

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