Risk aversion remains this morning. Concerns over uncertain world economic growth prevail in the market, causing dollar to fall, government bond prices to rise and safe-haven currencies to appreciate*

Risk aversion remains this morning. Concerns over uncertain world economic growth prevail in the market, causing dollar to fall, government bond prices to rise and safe-haven currencies to appreciate*

Edição 2208

08/03/2019

Permanece o quadro de aversão ao risco, nesta manhã. As preocupações com um crescimento claudicante da economia mundial permeiam os negócios, derrubando o dólar, elevando os preços dos títulos governamentais e valorizando moedas consideradas porto seguro.

Pelo lado americano, o índice futuros de ações S&P 500 recua 0,43% nesta manhã, refletindo as perspectivas de baixos lucros empresariais em meio aos sinais de fraqueza emitidos pela economia americana nos últimos meses. Nesse sentido, o foco hoje se concentrará na divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho em fevereiro. Segundo o consenso do mercado, a economia americana criou, liquidamente, 180 mil vagas no mês, contra 304 mil criadas em janeiro. A taxa de desemprego deve ficar em 3,9%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua 0,15% no momento, situando-se em 2,632% ao ano. O índice DXY, que segue o valor da moeda americana frente a uma cesta de moedas, situa-se em 97,45 pontos, caindo 0,25%.

Na Ásia, bolsas locais fecharam em baixa, em meio a preocupações com a economia global, agravadas pela divulgação de dados do comércio exterior da China que frustraram os investidores, reacendendo preocupações sobre a dinâmica da segunda maior economia do mundo. Em fevereiro, as exportações da China caíram 20,7%, enquanto as importações recuaram 5,2%, ambas comparadas a igual mês do ano passado. Analistas previam quedas bem menores, de 6% nas exportações e de 2,5% nas importações. A bolsa chinesa teve o seu pior dia em cinco meses. O índice Xangai Composto caiu 4,40%, fechando a semana com perda acumulada de 0,80%, interrompendo oito semanas consecutivas de ganhos. No Japão, o índice Nikkei teve baixa de 2,01% em Tóquio, enquanto o Hang Seng caiu 1,91% em Hong Kong. O sul-coreano Kospi cedeu 1,31% em Seul e o Taiex recuou 0,68% em Taiwan. No mercado de câmbio, o dólar recuou para 111,06 ienes de 111,62 ienes de ontem à tarde.

Na Europa, as bolsas de ações também mergulham no vermelho. O índice pan-europeu de ações STOXX600 recua 0,47%, nesta manhã, com mineradoras e montadoras liderando as quedas. Em Londres, o FTSE100 registra recuo de 0,62%; o CAC40 perde 0,37% em Paris e o DAX tem queda de 0,55% em Frankfurt. O euro é cotado a US$ 1,1209, mantendo-se perto do menor nível desde 2017, após o Banco Central Europeu (BCE) reduzir as projeções de crescimento para a zona do euro em 2019, ao mesmo tempo em que voltou a injetar recursos no sistema financeiro local.

Preocupações com a desaceleração da economia chinesa, em função dos fracos dados sobre comercio exterior divulgados hoje, impõem viés de baixa para as cotações de petróleo. O contrato futuro do produto tipo WTI, para abril, recua 1,31% no momento, com barril sendo negociado a US$ 55,91. O índice Geral de Commodity da Bloomberg registra queda de 0,26%, no momento.

Indicadores chineses piores do que esperado, derrubando as cotações das commodities, ao lado de crescentes sinais de enfraquecimento do crescimento global devem alimentar a aversão ao risco no dia de hoje, pressionado o valor do dólar e dos juros futuros. A Bovespa deve abrir em baixa, acompanhando a tendência ditada pelas principais bolsas internacionais, nesta manhã.

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