Stock exchanges and commodities emit mixed signals this Friday — higher-risk assets are benefitting from progress of the U.S.-China trade talks.*

Stock exchanges and commodities emit mixed signals this Friday — higher-risk assets are benefitting from progress of the U.S.-China trade talks.*

Edição 2186

01/02/2019

Bolsas de ações e commodities emitem sinais mistos, nesta sexta-feira, em que ativos de maior risco são beneficiados por sinais de progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. O governo chinês declarou intenção de aumentar as importações de alimentos e energia dos EUA. Animado com o avanço nas conversações, o presidente Donald Trump disse ontem que espera fechar acordo comercial com a China antes da data final de 1º de março.

As bolsas da Ásia fecharam sem direção única, estimuladas pelo avanço nas conversações entre americanos e chineses na questão comercial, parcialmente contrabalançada pela divulgação de fraco indicador de atividade industrial na China. A Caixin Media/IHS Markit divulgou o índice de gerentes de compras (PMI) manufatura da China, que caiu de 49,7 em dezembro para 48,3 em janeiro. Analistas previam um PMI a 50. No mercado acionário chinês falou mais alto as perspectivas positivas em relação às negociações comerciais com os EUA. O índice Xangai Composto fechou o dia com alta de 1,30%. No Japão, o índice Nikkei teve alta marginal de 0,07% em Tóquio. O dólar é negociado a 108,95 ienes, de 108,85 ienes de ontem à tarde. Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,06% em Seul; o Hang Seng caiu 0,04% em Hong Kong. Bolsa de Taiwan não operou, já antecipando o feriado do ano novo chinês.

Na Europa, os mercados de ações não mostram direcional claro. Operam em meio ao otimismo que cerca a retomada das conversações comerciais entre americanos e chineses, refreado por balanços corporativos não muito convincentes e dados mostrando que a atividade econômica continua se enfraquecendo na zona do euro. O índice de ações STOXX600 registra alta de 0,28%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,38%; em Paris, o CAC40 tem alta de 0,19%; o DAX avança 0,23% em Frankfurt. O euro é cotado a US$ 1,1449, com alta marginal diante do valor de US$ 1,1447 do fim da tarde de ontem.

No mercado americano, os juros das treasuries e o dólar operam com fracas variações, enquanto se espera pela divulgação dos dados sobre o desempenho do mercado de trabalho em janeiro. Segundo o consenso do mercado, foram gerados liquidamente 165 mil vagas no mês passado, desacelerando diante do número de 312 mil observados em dezembro. A taxa de desemprego deve ficar em 3,9%. No momento, a T-Note de 10 anos oscila em torno do patamar de 2,63% ao ano. O dólar também opera estável diante das principais moedas fortes, enquanto os futuros de ações não mostram tendência definida: o futuro do Dow Jones sobe 0,17%; do S&P 500 avança 0,06%; do Nasdaq recua 0,25%.

Os contratos futuros de petróleo operaram em alta durante a sessão asiática em meio à esperança de que EUA e China consigam superar suas desavenças comerciais. No entanto, a divulgação de indicador mostrando enfraquecimento do setor industrial chinês esfriou os ânimos dos investidores. No momento, o contrato futuro do petróleo tipo WTI, para março, é negociado a US$ 53,37/barril, com queda de 0,41%.

No âmbito interno, as atenções estarão voltadas para o quadro político, com as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, dando o início ao ano legislativo. As vitórias de Rodrigo Maia e Renan Calheiros são bem vindas do ponto de vista da equipe econômica, por acreditar que com eles no comando será mais fácil a aprovação das reformas. Na agenda econômica, o IBGE divulga a produção industrial do mês de dezembro, que deverá recuar 0,1% em relação a novembro, e -3,9% na comparação anual, de acordo com as projeções do mercado.

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