Stock exchanges trade up this Thursday, favored by news that Trump may put back period to raise tariffs in China’s imports to indicate that talks are making progress and will result in a win-win.*

Stock exchanges trade up this Thursday, favored by news that Trump may put back period to raise tariffs in China’s imports to indicate that talks are making progress and will result in a win-win.*

Edição 2195

14/02/2019

As principais bolsas de ações internacionais iniciam, esta quinta-feira, operando em alta favorecidas por notícias de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estuda a possibilidade de adiar por 60 dias o prazo para elevar as tarifas sobre mais de US$ 200 bilhões em importações da China, num sinal de que as conversações estão avançando na direção de um acordo que atenda a ambos os lados.

Na Ásia, prevaleceu a cautela. Investidores permanecem de olho nas negociações comerciais entre americanos e chineses, que se aproximam de um ponto de definição, avaliando também os números melhores que o esperado da balança comercial chinesa. Em janeiro, as exportações chinesas tiveram expansão anual de 9,1%, contrastando com a queda esperada de 4,1%. As importações caíram 1,5% na mesma comparação, vindo melhor do que a redução de 11% prevista pelos analistas. O superávit comercial da China ficou em US$ 39,16 bilhões em janeiro, bem abaixo do saldo positivo de US$ 57,06 bilhões registrado em dezembro. No mercado de ações, o índice Composto fechou com queda marginal de 0,05% em Xangai. O índice Nikkei também apresentou ligeira baixa em Tóquio, de 0,02%. Segundo dados publicados, o PIB do Japão teve crescimento anualizado de 1,4% no 4T18, vindo pouco abaixo do esperado pelo mercado (1,5%), mas reverteu a queda de 2,6% visto no 3T18. No mercado de câmbio, o dólar avançou para 111,06 ienes, de 111,00 ienes do fim da tarde de ontem. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,23%; o sul-coreano Kospi subiu 1,11% em Seul; o Taiex ficou estável em Taiwan.

Na Europa, se verifica a mesma postura cautelosa observada na Ásia em relação às tratativas comerciais entre EUA e China, ao mesmo tempo em que as bolsas refletem os resultados corporativos divulgados. O índice pan-europeu de ações STOXX600 opera em alta de 0,43%, no momento. Em Londres, o FTSE 100 avança 0,41%; O CAC40 tem ganho de 0,63% em Paris; em Frankfurt, o DAX sobe 0,33%. Investidores aguardam também pela divulgação (às 8hs de Brasília) do PIB do 4T18 da região do euro, que deve ter crescimento anualizado de 1,2%, segundo o consenso do mercado.

As notícias de que a Casa Branca estuda adiar por 60 dias a data limita para se chegar a um acordo comercial com chineses também animam o mercado americano, onde os futuros de ações apontam para uma abertura em alta. O futuro do índice Dow Jones sobe 0,34%; do S&P avança 0,29%; o Nasdaq ganha 0,41%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua para 2,695% ao ano, de 2,704% observado no final da tarde de ontem. O índice DXY, que avalia o valor do dólar diante de uma cesta de seis moedas fortes, sobe 0,08%, refletindo a valorização moderada que a moeda americana apresenta principalmente diante do euro e iene, nesta manhã. Na agenda econômica, destaque para a divulgação das vendas ao varejo de dezembro, que devem ter subido 0,1% em base mensal segundo as projeções do mercado. O núcleo de controle (que exclui vendas de autos, gasolina e materiais de construção) deve ter subido 0,4% no mês, reforçando o quadro de firme crescimento do consumo americano.

Os futuros de petróleo operam em alta firme nesta manhã, após a divulgação de dados melhores do que o esperado da balança comercial da China em janeiro. O contrato futuro do barril tipo WTI para março é negociado a US$ 54,54, com alta de 1,12%.

Os bons resultados registrados pela balança comercial chinesa em janeiro e expectativas otimistas em relação a um entendimento entre americanos e chineses na disputa comercial devem levar a uma abertura positiva para a Bovespa. Câmbio e juros devem ficar de olho na Treasury e dólar, após a divulgação dos dados sobre vendas do comércio nos EUA, para definir uma tendência para hoje. O presidente Bolsonaro recebe o ministro Paulo Guedes às 15h no Palácio da Alvorada para fechar a proposta da reforma da Previdência.

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