Stock markets are trading up and down this morning, under the expectation of a week which includes Federal Reserve’s FOMC monetary policy meeting.*

Edição 838

29/07/2013

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, se preparando para uma semana que inclui, além da reunião de política monetária do Fed, a divulgação de importantes dados sobre atividade econômica americana, como o PIB do 2ºT13 e taxa de desemprego de julho.

Na Ásia, mercados fecharam em forte queda (MSCI Asia Pacific Index: -1,6%), com destaque para a bolsa japonesa, onde o Nikkei encerrou com baixa de 3,32%. Esse resultado refletiu a combinação de um dólar mais fraco, a divulgação de queda nas vendas a varejo em junho (- 0,2% MoM, contra projeção de +0,8%), e onda de vendas em outras bolsas asiáticas. A preocupação com a dívida chinesa pesou sobre o humor dos investidores asiáticos. Na China, o governo informou que realizará um exame sobre a dívida total do governo, alimentando temores sobre o que poderá vir à tona. Em Xangai, a bolsa local perdeu 1,72% no pregão de hoje, enquanto Hong Kong fechou com queda de 0,54%.

Na Europa, alguns resultados corporativos divulgados nesta manhã, vindo ao encontro do estimado pelos analistas, animam os mercados de ações da região. Em Londres, a bolsa local registra alta de 0,30% no momento. Da mesma forma, Paris e Frankfurt operam com ganhos de 0,32% e 0,31%, respectivamente. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, sobe 0,23% no momento. O euro oscila em torno de US$ 1,3291, sem tendência definida nesta manhã.

Os futuros das principais bolsas americanas operam no vermelho, com S&P e D&J registrando quedas de 0,33% e 0,26%, respectivamente. O dólar opera em queda frente às principais moedas, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,566% ao ano.

O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 104,53/barril, recuando 0,17%, o quarto dia de queda consecutivo. Demais commoditie operam sem uma tendência comum: metais +0,03%; agrícolas -0,27%; metais preciosos: +0,79%.

Cenário externo não se mostra amigável nesta manhã, onde o destaque foi a forte queda das bolsas asiáticas por conta de temores sobre a economia chinesa. Isso deixou as principais commodities sem clara definição de tendência. Esse ambiente pode abrir espaço para alguma realização de lucros na Bovespa. Sem definição de um claro valor de referência para o dólar, a taxa de câmbio deve se manter volátil, oscilando em torno de R$ 2,25/US$. No mercado futuro de juros, espera-se por ligeiras oscilações, ante a fraca agenda econômica doméstica e externa prevista para hoje.

Superintendência de Economia
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