Stock markets trade positively with the world economy’s outlook, after recent data have shown signs of recovery of the U.S. and Chinese economies.*

Edição 721

04/02/2013

Mercados operam otimistas com as perspectivas para a economia mundial, após os dados recentes mostrarem o fortalecimento das economias americana e chinesa, em que pese os temores sobre o ajuste fiscal americano e os sinais de gestação de uma crise política na Espanha.

Na linha do fortalecimento da economia norte-americana, espera-se que os pedidos das fábricas em dezembro, a serem conhecidos nesta manhã, tenham aumentado 2,3% na comparação com o mês anterior, fortalecendo as apostas em uma atividade industrial mais robusta neste início de ano. Os futuros das principais bolsas americanas operam com discretas variações, com o D&J evoluindo +0,11% e o S&P flutuando em torno da estabilidade. O dólar se valoriza frente às principais moedas (dólar index: +0,31%), enquanto a treasury de 10 anos remunera a 2,055% ao ano, refletindo o ambiente de maior confiança e menor aversão ao risco.

Na Europa, o índice de ações pan-europeu STOXX600 registra alta de 0,14%, no momento. As três principais bolsas da região operam no vermelho: Londres -0,22%; Paris: -0,05% e Frankfurt: -0,04%. O euro é negociado a US$ 1,3593, com ligeiro recuo ante a cotação de sexta-feira.

Na China, foi divulgado o PMI-serviços de janeiro, que ficou em 56,2 ante 56,1 em dezembro, se constituindo no quarto mês consecutivo de alta, refletindo o fortalecimento progressivo do mercado interno chinês. A bolsa de Xangai fechou o dia com valorização de 0,38%, enquanto Hong Kong perdeu 0,16%. No Japão, a fraqueza do iene estimulou o mercado acionário. O índice Nikkei apurou alta de 0,62% no pregão de hoje. O valor do dólar atingiu a marca de 93,13 ienes pela primeira vez desde maio de 2012. O euro é negociado a 126,67 ienes.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 97,27/barril, com queda de 0,51%. Nas demais commodities, destaque para as metálicas e agrícolas, que sobem 0,21% e 0,30%, respectivamente, nesta manhã.

Um cenário doméstico pouco animador e perspectivas de resultados corporativos fracos devem impedir que o Ibovespa se beneficie do bom humor que impera nos mercados internacionais. No front cambial, permanece a incerteza sobre a trajetória do câmbio: desvalorizar para ajudar a indústria ou sofrer alguma valorização adicional para auxiliar no combate à inflação. No mercado de juros, um câmbio mais baixo ajudaria a aliviar a pressão nos vértices mais curtos da curva. Os longos poderiam ser pressionados pela recomposição dos juros externos, conforme apresentado pelas treasuries americanas.

Superintendência de Economia
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