Stock markets trade sideways this morning, fluctuating with companies’ results that have been released in several countries and at the same time.*

Stock markets trade sideways this morning, fluctuating with companies’ results that have been released in several countries and at the same time.*

Edição 727

15/02/2013

Mercados operam “meio de lado” nesta manhã. Flutuam ao sabor dos resultados corporativos que vêm sendo divulgados em diversos países, ao mesmo tempo em que aguardam os resultados da reunião da cúpula do G20, que se inicia hoje.

Na Europa, o índice STOXX600, o principal benchmark do mercado acionário da região, opera com discreta queda (-0,10%). As bolsas de Londres e Frankfurt operam em queda (-0,20% e – 0,23%, respectivamente) enquanto Paris registra ganho de 0,10%. No mercado de câmbio, o euro registra ligeira depreciação ante ao dólar, sendo cotado a US$ 1,3328 (-0,24%), recuando frente a US$ 1,3336/€ observado no final do dia de ontem. Esse movimento de depreciação ecoa as palavras do membro do BCE, Jens Weidmann, segundos as quais um euro mais apreciado, por si só, não seria motivo suficiente para provocar cortes da taxa básica de juros da região.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas operam no vermelho. S&P e D&J registram quedas de 0,24% e 0,19%, respectivamente, nesta manhã. Na agenda a divulgação de importantes indicadores econômicos. A produção industrial de janeiro deve ter aumentado 0,2% MoM, segundo o consenso. A avaliação preliminar da confiança do consumidor pela Universidade de Michigan coloca o índice de fevereiro em 74,8 pontos, conforme as estimativas da mediana dos analistas do mercado.

No Japão, aumentaram as chances de a presidência do banco central japonês (BoJ) ser ocupada por Toshiro Muto, conhecido por não ser favorável a um iene depreciado. O iene ganhou força ao longo do dia, valendo, no momento, 92,38 ienes por dólar (+0,51%), contra 92,88 na tarde de ontem. Frente à moeda europeia, um euro vale 123,19 ienes, no momento (+0,76%). A queda no valor das ações de exportadoras, que se seguiu ao movimento de valorização do iene, levou o índice Nikkei a fechar a semana com baixa de 1,18%. Na China, a bolsa de Xangai operou em alta (+0,57%), enquanto Hong Kong apurou ganho de 0,13%.

No mercado de petróleo, movimentos de realização de lucros reduziu o valor do barril do produto tipo WTI, que é negociado a US$ 96,83/barril no momento, com queda de 0,48%. Demais commodities, as metálicas sobem 0,13%, enquanto agrícolas ganham 0,30%. No Brasil, será importante a divulgação do IGP-10 de fevereiro, que segundo o consenso deve variar 0,36% (0,42% em janeiro). Um número maior poderá acirrar as expectativas de uma maior apreciação do real como forma de conter a pressão inflacionária a curto prazo. Ontem o dólar fechou em R$ 1,96, perto do valor que disparou o último leilão de swap reverso. O mercado de juros também ficará de olho no IGP-10, mas não deverá sofrer alterações significativas nos principais vencimentos ao longo da curva. A Bovespa, sem uma motivação doméstica maior, deverá acompanhar a tendência ditada pelas bolsas norte-americanas.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
www.sulamericainvestimentos.com.br

Top