Striking data and news released over the last 24 hours may affect assets’ price today.*

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Edição 715

24/01/2013

Dados e notícias de impacto ocorreram nas últimas 24 horas, podendo afetar os preços dos ativos no dia de hoje.

Na Ásia, a maior parte das bolsas fechou em queda. O índice MSCI Ásia Pacífico recuou 0,1%, sendo que houve queda na maior parte das bolsas, com a exceção sendo a do Japão (alta de 1,28%). As bolsas asiáticas recuaram mesmo com o dado bom do PMI não oficial da China, que subiu de 51,5 em dezembro para 51,9 em janeiro, ficando acima do esperado (51,7). A razão para isso foi um resultado ruim da Apple, que afetou suas fornecedoras. No Japão, o iene se desvalorizou (1,06%, cotado a ¥/US$ 89,56) com declarações do ministério das finanças de que a correção da moeda japonesa de seus níveis elevados ainda não acabou.

Na Europa, já saíram os dados preliminares dos PMIs de janeiro. Esses dados vieram acima do esperado, com o PMI manufatura subindo de 46,1 para 47,5 (contra expectativa de 46,6). As bolsas europeias operam em alta no momento, com o índice pan-europeu STOXX600 subindo 0,04%. O euro está se valorizando contra o dólar (0,06%), cotado a 1,3326.

Os futuros das bolsas nos Estados Unidos operam sem direção única agora, com o Dow Jones subindo 0,10% e o S&P500 recuando 0,15%. Hoje sairão alguns dados econômicos, como pedidos semanais de seguro desemprego, indicadores antecedentes do Conference Board e índice do Fed de Kansas City, porém nenhum deles deve ter grande impacto sobre os mercados. O índice DXY do dólar está se valorizando hoje (0,08%) contra as principais moedas, basicamente devido ao comportamento do iene.

As commodities internacionais operam em queda hoje, com o índice UBS/Bloomberg geral de commodities recuando 0,24%, com destaque para a queda nas commodities agrícolas. O preço do petróleo tipo WTI está subindo 0,37%, cotado a US$ 95,58/barril.

No Brasil, ontem a presidente Dilma Roussef anunciou os cortes nas tarifas de energia elétrica, que passam a valer a partir de hoje, e que são maiores que os previamente estimados (18% para residências e 32% para indústria, contra estimativa inicial de 16,2% para residências e 28% para indústria, além da expectativa ser de que esses cortes começassem a vigorar no começo de fevereiro). De certa forma o governo parece mostrar preocupação com a inflação, que surpreendeu bastante ontem, porém aparenta querer tentar controlá-la através dos preços administrados. A diferença na redução de tarifa de energia elétrica significa um IPCA 0,07 pp menor que o estimado antes (5,80% no caso da SulAmérica Investimentos). É possível que os juros futuros recuem no dia de hoje com essa notícia. Hoje também será divulgada a ata do COPOM, sendo que deve ser elucidado se o COPOM está mais preocupado com a inflação ou com a atividade, também devendo impactar o mercado de juros. A bolsa brasileira hoje pode ter alta, reagindo aos dados melhores na Europa e na Ásia e aos menores custos de energia. O Real por sua vez deve seguir sem grande volatilidade, podendo se valorizar um pouco com a menor aversão ao risco mundial.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
www.sulamericainvestimentos.com.br

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