The cautious prevails in most of the global markets. The worsening of crisis in Ukraine, added to the expectations on the indicators to be released today in the USA, lead investors to find protection

The cautious prevails in most of the global markets. The worsening of crisis in Ukraine, added to the expectations on the indicators to be released today in the USA, lead investors to find protection

Edição 982

28/02/2014

A cautela predomina em grande parte dos mercados globais. O agravamento da crise na Ucrânia, somado a expectativas sobre os indicadores que serão divulgados hoje nos EUA, leva os investidores a se refugiarem em ativos considerados seguros.

O iene é uma das moedas que se beneficia desse quadro de instabilidade, se valorizando frente às principais moedas. A moeda japonesa também está sendo favorecida pela percepção de que o Banco do Japão (BoJ) poderá atenuar os estímulos monetários dada a firme trajetória de alta apresentada pela inflação local. O dólar é cotado a 101,77 ienes contra 102,16 de ontem à tarde. O índice Nikkei encerrou o dia com perda de 0,55%. Na China, o destaque ficou por conta do mercado de moedas, onde o iuan sofreu a maior desvalorização em um dia desde abril de 2007. A bolsa de Xangai registrou valorização 0,44%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou o dia em com discreta alta. O índice MSCI Asia Pacific fechou estável.

Os futuros das principais bolsas americanas operam no vermelho. O S&P registra queda de 0,13%, enquanto o D&J perde 0,11%, no momento. Investidores aguardam os diversos indicadores contemplados na agenda econômica americana. Destaque para a revisão do PIB do 4T13, que deve mostrar desaceleração da economia no período (consenso 2,3% T/T, ante 3,2% da divulgação anterior). A confiança do consumidor deve recuar para 80,5 com o dado de fevereiro, em linha com o desempenho mais fraco mostrado pela economia neste início de ano, captado pelo juro pago pelo T-Bond de 10 anos que flutua em torno de 2,65% ao ano.

Na Europa, os temores sobre o agravamento da crise na Ucrânia mantêm investidores afastados de ativos de risco. O índice STOXX600 registra queda de 0,20% no momento, enquanto Londres perde 0,28%, Frankfurt recua 0,06%e paris perde 0,19%. O euro recua ligeiramente a US$ 1,3709 de US$ 1,3710 do final da tarde de ontem.

O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 101,92/barril, com queda de 0,65% no momento. Demais commodities também operam em baixa no momento.

O ambiente de baixa propensão ao risco, que prevalece nos mercados internacionais nesta manhã, deve limitar a possibilidade de a Bovespa sustentar os ganhos de ontem. No mercado de câmbio, a alta global do dólar vem sendo contida pelos fracos indicadores econômicos divulgados nos EUA. Nesse contexto, o real pode manter os ganhos recentes. No mercado de juros, o Copom não se comprometeu com o fim do ciclo de aperto monetário, deixando a porta aberta para mais algum ajuste derradeiro. O resultado do PIB do 4T13, melhor que o esperado pelo mercado, aumentou as chances de nova alta da Selic na próxima reunião.

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