The Eurozone economic indicators to be released this morning should confirm the low dynamism of the region.

The Eurozone economic indicators to be released this morning should confirm the low dynamism of the region.

Edição 962

31/01/2014

Indicadores econômicos sobre a zona do euro, que serão divulgados nesta manhã, devem confirmar o baixo dinamismo da região. A taxa de desemprego de dezembro deve ter ficado no mesmo patamar de novembro (12,1%), enquanto a inflação permanece na fronteira da deflação, sendo estimada em 0,9% para este mês de janeiro. Um quadro de baixa atividade econômica em meio a riscos de deflação leva o euro a sua maior queda mensal frente ao dólar desde março passado, com investidores de olho na reunião de política monetária que o BCE realizará na próxima semana.

O euro é negociado a US$ 1,3544 nesta manhã, contra US$ 1,3553 de ontem à tarde. Mercados de ações operam no vermelho, nesta sexta-feira. O índice STOXX600 recua 0,45% no momento, devendo encerrar o mês com perda em torno de 2%, maior queda desde 2010. Em Londres, o índice FTSE100 perde 0,33%; em Paris o CAC40 recua 0,36% e em Frankfurt, o DAX30 perde 0,97%.

Os índices futuros das principais bolsas americanas também operam em queda. O S&P registra desvalorização de 0,33%, enquanto o D&J recua 0,34%. Investidores aguardam a divulgação de importantes indicadores, que podem reforçar o quadro fortalecimento da economia americana e, portanto, da continuidade dos cortes no programa de compras de ativos do Fed nos próximos meses. Destaque para a divulgação da renda pessoal e gastos pessoais, ambos de dezembro, que, segundo o consenso, devem ter apresentado a mesma taxa de aumento (0,2%) no mês. A inflação, medida pelo PCE, deve ter fechado 2013 em 1,2%, abaixo dos 2% da meta estabelecida pelo Fed. Será divulgada também, a confiança do consumidor de janeiro que deve ter subido para 81,0 (80,4 na divulgação anterior) em linha com a melhora gradual da economia. O dólar apresenta fracas oscilações ante as principais moedas, enquanto o yield pago pela treasury de 10 anos situa-se em 2,682% ao ano.

Na Ásia, a maioria dos mercados permaneceu fechado por conta do início das comemorações do Ano Novo Lunar chinês. A bolsa de Tókio fechou em queda e registrou o seu pior resultado mensal desde maio de 2012. Nesta sexta-feira, o índice Nikkei apurou desvalorização de 0,62%, ampliando as perdas acumuladas em janeiro para 8,5%. O dólar é cotado a 102,45 ienes no momento, contra 102,70 ienes de ontem à tarde.

No mercado de commodities, o índice total registra queda de 0,11% nesta manhã, enquanto o índice de metais recua 0,48% e agrícolas sobe +0,10%. No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 97,82/barril, com queda de 0,42%, no momento.

Os indicadores econômicos previstos para hoje podem confirmar o fortalecimento da economia americana, sustentando o otimismo em Nova York. Necessariamente, não significa boa notícia para a Bovespa, que pode sofrer com a relutância dos investidores em relação aos mercados emergentes, em meio ao prosseguimento do "tapering" pelo Fed. No mercado de câmbio, permanece o quadro de incerteza, mas com viés para a depreciação do real. Hoje será anunciado o resultado fiscal de 2013, para o setor público consolidado, que pode ter alguma influência nos juros futuros, principalmente nos vencimentos mais curtos. Os longos deverão responder à reação das Treasuries aos dados econômicos que serão divulgados nos EUA.

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