The expectation about the employment report to be released in the United States leads trades this morning. Buoyed by the signs given by the US economy, showing improved activity and labor…

The expectation about the employment report to be released in the United States leads trades this morning. Buoyed by the signs given by the US economy, showing improved activity and labor…

Edição 1308

02/07/2015

A expectativa em torno do relatório de emprego, que será divulgado logo mais nos Estados Unidos comanda os negócios nesta manhã. Animados com os sinais emitidos pela economia americana, mostrando o fortalecimento da atividade e do mercado de trabalho, investidores reforçam a aposta em setembro, como início da alta da taxa básica de juros pelo Fed. Segundo o consenso do mercado, a economia americana deve ter criado 233 mil novas vagas em junho (280 mil em maio), enquanto a taxa de desemprego deve ter recuado de 5,5% em maio para 5,4%.

A percepção de que a economia vem mantendo firme ritmo de criação de empregos deve favorecer o dólar ao longo do dia. O índice DXY – que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moedas – registra queda de 0,15%, nesta manhã. O futuro da principal bolsa de ações americanas, S&P 500, apresenta discreta alta (0,09%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se ao redor de 2,44% ao ano.

Na Europa, sem perder de vista a crise da Grécia, mercados de ações operam sem um direcional definido, enquanto se aguarda pelos dados sobre emprego nos EUA. O índice STOXX600 opera com ganho de 0,07%, no momento. Em Londres, bolsa local apura alta de 0,18%, enquanto Paris e Frankfurt operam estáveis. O euro troca de mãos a US$ 1,1083 (+0,27%) contra US$ 1,1053 no fim da tarde de ontem.

Na Ásia, as bolsas fecharam em discreta alta, com os investidores cautelosos à espera do fim do impasse das negociações sobre a crise da Grécia e à expectativa de bons resultados para o mercado de trabalho americano. O índice MSCI Asia Pacific fechou a sessão com alta de 0,10%. No Japão, a bolsa de Tókio apurou valorização de 0,95%, refletindo a esperada valorização do dólar decorrente de dados robustos sobre o mercado de trabalho americano. O dólar é cotado a 123,50 ienes, diante de 123,10 ienes no pregão de ontem. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o pregão com queda de 3,48%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,12%.

As cotações de petróleo operam em alta nesta manhã, com o produto WTI sendo negociado a U$ 57,01/barril, com valorização de 0,10%. O índice total de commodities flutua registra valorização de 0,10%, com destaque para metais básicos (+0,25%), agrícolas (-0,24%) e commodities energéticas (+0,34%).

A Bovespa deve acompanhar os mercados internacionais, operando cautelosamente diante do feriado de amanhã nos EUA e buscando evitar exposição ao risco enquanto se aguarda pelo resultado do referendo de domingo, na Grécia. No mercado de juros, as atenções estarão voltadas para a produção industrial de maio, que deverá mostrar variação de -0,4% na comparação mensal e retração de 10,1% em relação a igual mês do ano passado, segundo o consenso do mercado. No mercado de câmbio, uma payroll em linha com o consenso do mercado poderá favorecer a manutenção do dólar próximo a R$ 3,15/US$.

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