The Federal Reserve announced yesterday the beginning of the reduction of monetary stimuli, which will start in January by decreasing monthly asset purchases from US$85 billion to US$75 billion.*

The Federal Reserve announced yesterday the beginning of the reduction of monetary stimuli, which will start in January by decreasing monthly asset purchases from US$85 billion to US$75 billion.*

Edição 937

19/12/2013

O Fed anunciou, ontem, o início da diminuição dos estímulos monetários, que começará em janeiro, com a redução das compras mensais de ativos de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões. A retirada dos estímulos ocorrerá de forma gradual, acompanhando a evolução do quadro econômico. Ao mesmo tempo, reiterou sua intenção de manter a taxa básica de juros em patamar baixo por muito tempo, mesmo após a taxa de desemprego atingir 6,5%. A decisão do Fed surpreendeu positivamente os investidores, favorecendo as posições em ativos de risco.

O dólar esboçou movimento de alta ante as principais moedas num primeiro momento, mas devolveu parte dos ganhos ao longo do pregão asiático. O dólar chegou a se cotado a 104,25 ienes no início dos trabalhos na bolsa japonesa. Isso impulsionou a busca por papeis de exportadoras levando o Nikkei a encerrar com valorização de 1,74%, levando o índice para o maior nível de fechamento deste dezembro de 2007. No momento, a moeda japonesa é cotada a ¥103,98/US$, contra ¥102,99/US$ de ontem á tarde. Na China, a alta dos juros de um ano e a disposição do banco central chinês de não injetar liquidez no sistema assustou os investidores que intensificaram movimentos de venda de ações, levando a bolsa de Xangai a fechar o dia com queda de 0,95%. Hong Kong perdeu 1,10%. O índice MSCI Asia Pacific terminou o dia com uma alta de apenas 0,1%, mas segurando a valorização de 7,1% no acumulado do ano.

Na Europa, o índice STOXX600 registra ganho de 1,42% no momento, enquanto demais praças também operam com expressivas altas: Londres +0,96%; Paris +1,43% e Frankfurt +1,44%. O euro é cotado a US$ 1,3674, recuando ante o valor de US$ 1,3693 de ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas norte-americanas operam com discretas oscilações, no momento, sem uma definição clara de tendência para o dia. O dólar index registra alta de 0,51%, reflexo dos efeitos do início do tapering sobre a moeda americana. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos estabilizou em torno de 2,88% ao ano. Na agenda, destaque para a divulgação dos novos pedidos de auxílio desemprego, que na semana passada devem ter somado 335 mil, segundo o consenso do mercado, 33 mil a menos do que na semana anterior.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 97,86/barril, permanecendo oscilando ao redor desse patamar, nesta manhã. Demais commodities operam no vermelho (metais: -0,70%; metais preciosos: -2,75%;) agrícolas, por sua vez, sobem 0,37%, no momento.

Sem o temor de forte ajuste nos preços dos ativos decorrente da anunciada redução de compra de ativos pelo Fed, mercados de ações internacionais sustentam tendência de alta, o que deve favorecer um bom desempenho para a Bovespa no dia de hoje. O gradualismo adotado pelo Fed no desmonte dos estímulos monetário levou o Banco Central, a manter as operações de intervenções no câmbio, através de oferta diária de Swaps, mas deverá reduzir os volumes para US$ 200 milhões/dia e definiu a data de junho de 2014 para o encerramento das operações. Os leilões de linha estão suspensos. No mercado de juros, atenção para a divulgação do IPCA-15 de dezembro, que deverá registrar inflação de 0,65% no mês e 5,74% em doze meses, segundo as projeções do mercado. O alívio com a moderação do "tapering" deve diminuir as pressões sobre os vencimentos mais longos da curva de juros a termo.

Superintendência de Economia

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