The financial markets are trading between highs and lows without a clear direction. In the USA, the S&P500 stock futures index trades slightly up (+0.03%).*

Edição 1331

06/08/2015

Mercados operam entre altos e baixos sem a definição de um direcional claro. Nos Estados Unidos, o índice futuro de ações captado pelo S&P500 opera com discreta alta (+0,03%). O dólar encontra-se estável frente às principais moedas (dólar índex: -0,02%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,26% ao ano. Investidor mostra-se cauteloso, à espera da divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho de julho previsto para amanhã. O bom desempenho do ISM-serviços de julho, divulgado ontem, favoreceu apostas em uma payroll forte, reforçando as apostas em setembro, como o momento da primeira alta da taxa básica de juro americana.

Na Europa, as ações relacionadas às empresas de energia recuam de forma geral, refletindo as quedas dos preços do petróleo, levando o índice STOXX600 a registrar baixa de 0,31%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 recua 0,25%, o CAC40 de Paris perde 0,03% e o DAX de Frankfurt cai 0,02%. O euro é negociado a US$ 1,0899, ligeiramente abaixo de US$ 1,0906 de ontem à tarde.

Na Ásia, bolsas de ações, em sua maioria, fecharam em baixa. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia marcando recuo de 0,2%. Destaque para as bolsas chinesas, onde o temor novas medidas para impedir movimentos especulativos afugentaram os investidores. O índice Xangai Composto encerrou a sessão com queda de 0,89%, enquanto Hong Kong recuou 0,57%. No Japão, a bolsa de Tókio voltou a fechar em alta nesta quinta-feira, graças o avanço do dólar observado na sessão asiática, favorecendo as ações das exportadoras. O índice Nikkei apurou valorização de 0,24%. A moeda americana é cotada a 124,85 ienes, no momento, nível semelhante ao observado ontem à tarde em Nova York.

No mercado de petróleo, os preços dos contratos futuros seguem próximos da mínima de vários meses, nesta manhã, em meio a persistentes receios quanto ao excesso de oferta. O produto tipo WTI é negociado a US$ 44,90/barril, com queda de 0,55%. Demais commodities também operam no vermelho, exceção das agrícolas que sobem 0,34%.

O mercado doméstico deve abrir sob impacto de nova derrota do governo imposta pela Câmara dos Deputados, ontem à noite. Foi aprovada a PEC que reajuste os salários da Advocacia Geral da União, estendendo também à defensoria pública e delegados. Só para a União, isso resultará em aumento em torno de R$ 2,45 bilhões/ano nos gastos públicos. O ambiente permanece hostil aos ativos brasileiros em geral, prejudicando a Bovespa e favorecendo o dólar. No mercado de juros, atenção para a divulgação da ata da reunião do Copom da semana passada. Espera-se por um documento mais "hawkish", dando sustentação ao argumento de que a taxa Selic permanecerá no atual patamar por longo período de tempo.