The financial markets this morning do not show one single direction as common ground.

The financial markets this morning do not show one single direction as common ground.

Edição 1084

04/08/2014

Os mercados, nesta manhã, não apresentam um direcional único como denominador. Mercados europeus operam entre altas e baixas avaliando os possíveis efeitos da intervenção do Banco de Portugal no Banco Espírito Santo (BES), decretada ontem à noite. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, apresenta discreta alta (+0,15%), enquanto demais mercados registram ganhos no momento: Londres +0,44%; Paris +0,66% e Frankfurt +0,10%. O euro opera em ligeira tendência de baixa, com investidor aguardando a reunião de política monetária do Banco Central Europeu, nesta semana. No momento, a moeda comum troca de mãos a US$ 1,3423 contra US$ 1,3430 no final de sexta-feira.

Os índices futuros das principais bolsas americanas registram altas no momento: S&P +0,36% e D&J +0,30%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 2,49% ao ano, enquanto o dólar registra ligeira alta frente às principais moedas. A agenda não reserva indicadores econômicos importantes para o dia de hoje.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific operou entre ganhos e perdas encerrando o dia próximo da estabilidade. Em Tókio, o índice Nikkei realizou perda de 0,31% com o investidor cauteloso ante as incertezas na Europa, decorrentes das sanções impostas sobre a Rússia e a intervenção sobre o BES. O dólar é negociado a 102,65 ienes, contra 102,39 ienes de sexta-feira à tarde. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o pregão com alta de 1,74%, enquanto Hong Kong apurou ganho de 0,28%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 97,91/barril, flutuando em torno desse valor, sem definir uma tendência clara. Demais commodities operam em alta, com o índice total subindo 0,38% no momento, enquanto metais sobem 0,24% e agrícolas +1,02%.

Sem uma agenda econômica e política que possa movimentar o mercado de ações, a Bovespa deve seguir os mercados internacionais, mas as correções recentes devem deixar o investidor mais cauteloso. No câmbio, a expectativa fica para o anúncio do Banco Central sobre a rolagem dos swaps que vencem em setembro. No mercado de juros, a curva ficará a mercê da evolução do dólar e da treasury americana, enquanto se aguarda a divulgação do IPCA de julho, na sexta-feira.

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