The focus today is on Asian markets. Investors are encouraged by strong corporate earnings reports and a perception that the stabilized global economy is allowing growth to resume in the region.*

Edição 723

06/02/2013

Os mercados asiáticos são os destaques no dia de hoje. Bons resultados corporativos e a percepção de que a estabilização da economia mundial vem permitindo a retomada do crescimento na região animam os investidores, nesta manhã. O índice MSCI Asia Pacific fechou com valorização de 1,2%, com destaque para a bolsa japonesa. O índice Nikkei encerrou o pregão com alta de 3,77%, fechando no mais alto nível desde setembro de 2008. Rumores de renuncia antecipada do atual dirigente do Banco do Japão (banco central japonês) levou o dólar a superar a barreira dos 94 ienes, o que não se via desde maio de 2010. Na China, a bolsa de Xangai fechou com discreto ganho (+0,06%), mantendo a trajetória de alta pelo oitavo pregão consecutivo. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 0,47%.

Na Europa, mercados operam no azul, motivados por bons resultados corporativos, como Vinci SA e Syngenta AG. O índice STOXX600 registra ganho de 0,35% no momento, acompanhado por +0,51% em Londres, +0,10% em Paris e +0,16% em Frankfurt. O euro cedeu frente ao dólar sendo cotado a US$ 1,3532/€, enquanto ante a moeda japonesa, um euro atingiu o valor
de 127 ienes. Investidores aguardam a reunião de política monetária do BCE amanhã, que deverá manter os juros estáveis em 0,75% ao ano, conforme a previsão da esmagadora maioria dos analistas.

Nos EUA, com uma agenda econômica esvaziada, a não ser pela divulgação de alguns balanços empresariais, os futuros dos índices S&P e D&J operam entre altos e baixos, registrando variações de +0,19% e +0,26%, neste momento. O dólar registra ganhos frente às principais moedas nesta manhã (dólar index: +0,31%), enquanto a treasury de 10 anos voltou a remunerara acima dos 2,0% ao ano.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 96,28/barril, com queda de 0,37%, refletindo a acomodação do mercado após a divulgação da elevação dos estoques americanos do produto e derivados na última semana. Demais commodities operam em queda: metais: -0,31% e agrícolas: -0,45%.

Após a forte queda apresentada pelas ações da Petrobras no dia de ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que deverá mudar a política do governo em relação aos preços dos combustíveis. Doravante deverão acompanhar mais de perto os preços internacionais do petróleo. Talvez essa informação devolva o ânimo ao Ibovespa, após as quedas recentes. Mas com certeza deverá afetar o mercado futuros de juros, elevando os prêmios nos vértices mais longos, ao exacerbar temores quanto à inflação. No câmbio, o dólar recuou para R$ 1,9860. A queda parou nas declarações do ministro, ao afirmar que o governo deseja que a moeda oscile pouco, de modo a beneficiar o setor produtivo e evitar repasse aos preços.

Superintendência de Economia
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