The interest paid for the ten-year Treasury opens this morning fluctuating at around 2.40% per year, one of the lowest levels in the last twelve months.

Edição 1039

29/05/2014

O juro pago pela Treasury de 10 anos abre esta manhã flutuando em torno de 2,40% ao ano, um dos menores níveis em um ano. Os baixos patamares observados recentemente começam a alimentar suspeitas de que a economia americana não se encontra forte o suficiente para prescindir dos estímulos monetários. Nesse sentido, ganha destaque a divulgação da revisão do PIB do primeiro trimestre, que deve mostrar que a economia americana recuou 0,5% no período em termos anualizado, contra +0,1% da primeira divulgação. Há suspeitas nessa queda de que existe mais do que apenas o efeito do inverno rigoroso.

Os futuros das principais bolsas americanas mostram altas discretas nesta manhã: S&P +0,05% e D&J +0,08%, enquanto esperam não só pela revisão do PIB do 1T14, como também pelo anúncio dos pedidos de auxílio desemprego que devem ter totalizado 318 mil, 8 mil pedidos a menos do que o anunciado na semana passada.

Na Ásia, maioria das bolsas fechou em alta. O índice MSCI Asia Pacific apurou ganho de 0,2%, levando o índice ao nível mais elevado desde novembro passado. Investidores encontram-se mais propensos a assumir posições em ações, enquanto os juros dos títulos de renda fixa recuam para baixos patamares, em meio à expectativa de que os bancos centrais globais manterão políticas monetárias frouxas por muito tempo. Em Tókio, o índice Nikkei fechou com valorização de 0,07%, levando a maior série de ganhos do ano: seis pregões consecutivos de alta. No mercado de moeda, o dólar é negociado a 101,53 ienes nesta manhã, contra 101,82 ienes de ontem á tarde. Na China, a bolsa de Xangai encerrou o dia com queda de 0,47%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,30% no pregão de hoje.

Na Europa, os mercados mostram pequenas oscilações. Investidor prefere esperar pela divulgação dos dados econômicos americanos nesta manhã, antes de assumir posições mais definidas. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, apresenta discreta queda no momento (-0,03%), enquanto Londres sobe 0,20%, bolsa de Paris recua 0,18% e a de Frankfurt perde 0,08%. Em dia de fraqueza global do dólar americano, o euro sobe 0,21%, sendo negociado a US$ 1,3619, contra US$ 1,3596 no fim da tarde de ontem.

No mercado de commodities, o barril de petróleo tipo WTI é cotado a US$ 102,89, com ganho de 0,17% no momento. Demais commodities, em sua grande maioria opera no vermelho, com destaque para queda de 0,83% para as metálicas.

No Brasil, o Copom, como era esperado, manteve a Selic inalterada em 11%, mas manteve a porta aberta para eventuais altas futuras. Isso deve alimentar as especulações no mercado futuro de DIs, que também prestará atenção no IGP-M de maio (consenso: -0,02% no mês) e no resultado fiscal primário do Governo Central de abril. No mercado de câmbio, o real deve se favorecer da queda global mostrada pelo dólar nesta manhã, enquanto a Bovespa, afastado o fantasma do julgamento dos bancos no STF, deve ficar focada nos indicadores americanos previstos para hoje.