The markets are awaiting the release of indicators that will be made public throughout the day in the United States.*

The markets are awaiting the release of indicators that will be made public throughout the day in the United States.*

Edição 801

05/06/2013

Mercados operam à espera dos indicadores que serão divulgados ao longo do dia nos Estados Unidos, os quais servirão de combustível adicional na discussão sobre o momento em que o Fed iniciará o desmonte dos instrumentos de estímulo monetário. Na parte da manhã sairá a pesquisa ADP sobre criação de empregos no setor privado em maio (consenso: 165 mil, contra 119 mil em abril). À tarde, o Fed divulga o Livro Bege, cujo teor deve reforçar a visão de melhora da economia americana.

Dados sobre o mercado de trabalho acima do esperado devem acirrar a postura cautelosa refletida no fraco desempenho mostrado pelos ativos de risco, nesta manhã. Os futuros dos índices S&P e D&J registram quedas de 0,38% e 0,28%, respectivamente, no momento. O dólar opera estável ante as principais moedas, enquanto o juro pago pela T-Bond de 10 anos situa-se em 2,127%.

Na Europa, o PIB da zona do euro no 1º trimestre confirmou a queda de 0,2% contida na divulgação preliminar, enquanto as vendas ao varejo em abril recuaram 0,5% MoM, abaixo das previsões do mercado (-0,2%). Bolsas europeias operam em queda, com o índice STOXX600 registrando variação de -0,56%, enquanto Londres cai 1,04%, Paris -0,71% e Frankfurt – 0,62%. O euro troca de mãos por US$ 1,3062, pouco abaixo da cotação de ontem à tarde (US$ 1,3081).

Mercados de ações asiáticos fecharam em queda nesta quarta-feira preocupados com a fraqueza do crescimento chinês e diante da possível redução de compra de ativos pelo Fed. Na China, a crescente preocupação com a economia local após a divulgação de dados industriais decepcionantes levou o índice Xangai Composto a fechar em ligeira queda (-0,03%), enquanto Hong Kong mostrou perda de 0,97%. No Japão, o índice Nikkei registrou perda de 3,83%. Temores sobre a redução dos estímulos monetários nos EUA e a frustração com o plano estratégico de crescimento anunciado pelo governo, considerado tímido pelos analistas, explicam o fraco desempenho da bolsa japonesa. No mercado de moedas, o iene voltou a ganhar força, sendo cotado a 99,54 ienes por dólar, contra ¥100,05/US$ ontem à tarde.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado em alta, sendo cotado a US$ 93,77/barril, com ganho de 0,50%, nesta manhã. Demais commodities também operam com ganhos: índice total: +0,15%; metais: +0,37%, mas agrícolas perdem 0,23%, neste momento.

O fraco desempenho mostrado pelos mercados de ações internacionais prognostica um dia de provável resultado negativo para a Bovespa. No mercado de câmbio, a decisão de zerar a alíquota do IOF para os investimentos estrangeiros em renda fixa pode levar o dólar a ser negociado perto de R$ 2,10 ao longo do dia. Essa decisão favorece o controle da inflação, exigindo um menor orçamento de alta da Selic para trazer o IPCA para próximo dos objetivos do BC. Neste caso, pode se esperar por algum recuou dos DIs futuros, principalmente nos vértices mais curtos.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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