The minutes disclosed today by COPOM shows that the monetary authority appears to be less uncomfortable with the tax authority’s initiatives than before.*

The minutes disclosed today by COPOM shows that the monetary authority appears to be less uncomfortable with the tax authority’s initiatives than before.*

Ata do Copom – Setembro

05/09/13

A ata do COPOM divulgada hoje mostrou uma autoridade monetária menos desconfortável com as ações da autoridade fiscal do que havia sido visto anteriormente. Na ata da reunião passada, o COPOM havia posto frases que diziam que iniciativas recentes apontavam o balanço do setor público no campo expansionista. Essas frases ou foram suprimidas ou foram substituídas com uma avaliação, feita pelo COPOM, de que agora há condições necessárias para que a política fiscal volte à neutralidade no horizonte relevante para a política monetária. Ou seja, se antes a política fiscal era uma das razões para o COPOM subir mais o juros, agora isso não parece ser mais o caso, pelo menos na avaliação do COPOM. Além disso, as projeções de inflação para esse ano e para o ano que vem mudaram pouco. As projeções no cenário de referência, que agora leva em conta uma taxa de câmbio mais depreciada (R$/US$ 2,40 contra R$/US$ 2,25 na ata anterior), ficaram estáveis, enquanto houve uma alta nas projeções do cenário de mercado. As expectativas de inflação ainda estão acima do centro da meta em todo o horizonte de projeções (que agora chega até o 2º trimestre de 2015), indicando que aumentos de juros ainda se fazem necessários. No entanto, o fato de o COPOM não se mostrar tão preocupado com a política fiscal e o fato de a depreciação cambial não ter afetado muito as projeções de inflação, fazem com que essa ata do COPOM seja vista como levemente "dovish", indicando menor chance de o COPOM elevar a taxa de juros acima de dois dígitos. A projeção de juros da SulAmérica de Investimentos é de 9,75% ao final desse ano, com aumento de 50 pb na próxima reunião e 25 pb na última reunião do ano.

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