The nuclear agreement reached between the USA and Iran to limit the latter’s nuclear energy program in exchange for initial relief from financial sanctions to its oil exports buoys up the markets,

The nuclear agreement reached between the USA and Iran to limit the latter’s nuclear energy program in exchange for initial relief from financial sanctions to its oil exports buoys up the markets,

Edição 919

25/11/2013

O acordo entre os EUA e o Irã, onde este aceitou limitar o seu programa de enriquecimento de urânio em troca de redução das sanções as suas exportações de petróleo, anima os mercados, favorecendo os ativos de risco em geral.

No mercado norte-americano, os futuros das principais bolsas operam em alta: S&P +0,29% e D&J + 0,37%. A moeda americana se beneficia, com o dólar index registrando ganho de 0,19%, no momento. O juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,758% ao ano, nesta manhã. Na agenda, a divulgação das vendas de casas pendentes outubro, que devem ter subido 1,1% MoM, segundo o consenso dos analistas.

Na Europa, o índice STOXX600 sobe 0,52%, ao mesmo tempo em que Londres registra valorização de 0,47%, Paris +0,39% e Frankfurt +0,71%. O euro é cotado a US$1,3529 (-0,21% no momento), recuando ante a cotação de US$ 1,3547 do final de sexta-feira.

Na Ásia, os mercados fecharam em alta, impulsionados pelo acordo EUA/Irã e pela consequente queda nos preços do petróleo. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o pregão com valorização de 0,3%. No Japão, o iene se enfraqueceu com a redução da busca de "porto seguro". A moeda japonesa é negociada a ¥101,70/US$ no momento, contra ¥101,23/US$ do final de sexta-feira. O índice Nikkei da bolsa de Tókio registrou ganho de 1,54%, no dia de hoje. Na China, a bolsa de Xangai fechou em queda de 0,47%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o dia com discreta queda.

No mercado de commodities, maioria dos ativos opera em baixa nesta manhã. O petróleo recua com a possível normalização das exportações iranianas. O produto tipo WTI perde 1,38%, sendo negociado a US$ 93,53/barril. Demais commodities, destaque para metais preciosos, que perdem 1,07%, puxado pela queda das cotações do ouro. Os preços das agrícolas encontram-se estáveis, enquanto as commodities metálicas perdem 0,21%.

A Bovespa deve se beneficiar deste dia de maior apetite ao risco, que impulsiona a maioria dos mercados acionários internacionais. Na contra mão, corre rumores de que será adiado, mais uma vez, a reunião que decidiria a política de reajuste dos combustíveis pela Petrobrás. Ademais, permanece o suspense em torno do julgamento pelo STF sobre supostas perdas com os planos econômicos dos anos 80 e 90, que podem afetar a rentabilidade dos bancos. No mercado de juros, a curva a termo terá que lidar com as flutuações do câmbio, os números fiscais que serão divulgados ao longo da semana e a reunião do Copom, que deve elevar a Selic para 10%, conforme o consenso do mercado.

Superintendência de Economia
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