The political crisis in Portugal and Egypt and new signs of Chinese economy slowdown drive investors’ decisions this morning, leading to a generalized drop in major world stock exchanges.*

The political crisis in Portugal and Egypt and new signs of Chinese economy slowdown drive investors’ decisions this morning, leading to a generalized drop in major world stock exchanges.*

Edição 821

03/7/2013

Crise política em Portugal e Egito, ao lado de novos sinais de enfraquecimento da economia chinesa, guia a ação dos investidores nesta manhã, levando a queda generalizada nas principais bolsas mundiais, enquanto petróleo volta a superar a barreira dos US$ 100/barril.

Na Ásia, o índice MSCI Pacific perdeu 1,0% no dia de hoje. Na China, foi divulgado o PMI serviço de junho que marcou 51,3 pontos, ficando no mesmo patamar de maio (51,2), indicando que o setor de serviços chinês segue perdendo força. A bolsa de Xangai fechou em queda de 0,61%, enquanto Hong Kong perdeu 2,48%. No Japão, o índice Nikkei apurou perda de 0,31%, onde temores com a economia chinesa levaram a movimentos de realização de lucros superando o efeito positivo da valorização do dólar ante o iene. A moeda japonesa, que chegou a ser negociada acima dos ¥100/US$, voltou para 99,83 ienes por dólar, nesta manhã.

Na Europa, as preocupações com a crise política em Portugal e rumores de que a Grécia não conseguirá fechar suas contas afastam os investidores das bolsas de valores. O índice paneuropeu de ações, STOXX600, opera com queda de 1,17%, no momento. Demais praças também registram perdas: Londres -1,59%; Paris -1,65% e Frankfurt -1,58%. O euro é negociado diante da moeda americana a US$ 1,2969 (-0,11%), contra US$ 1,2981 de ontem à tarde.

Neste dia de pregão mais curto, às vésperas do feriado de 4 de julho, os futuros dos índices S&P e D&J registram quedas de 0,56% e 0,52%, respectivamente, no momento. Além dos ruídos que vem do exterior, há preocupação com a divulgação, nesta manhã, da ADP folha de pagamento privado de junho (consenso: +160 mil vagas), uma proxy do comportamento do mercado de trabalho americano, variável chave na decisão do Fed de iniciar a redução do QE3. A treasury de 10 anos remunera a 2,449% ao ano, enquanto o dólar mostra ligeira queda ante as principais moedas (dólar index: -0,13%).

O petróleo tipo WTI volta a romper a barreira dos US$ 100/b, puxado pelo agravamento da crise no Egito. No momento, o produto é cotado a US$ 101,05/barril, com avanço de 1,47%. Demais commodities: metais recuam 0,27%, enquanto agrícolas sobem 0,66%.

O exterior negativo e insegurança no ambiente doméstico devem manter os investidores à margem da Bovespa, impedindo uma reação após as quedas recentes, que colocaram o índice no menor patamar em pontos desde abril de 2009. No mercado de câmbio, a pressão sobre real deve prevalecer, uma vez que o quadro externo adverso leva a busca de refúgio na moeda americana. Atividade econômica mais fraca deve manter em baixa as taxas dos contratos futuros de juros. Mercado segue apostando, de forma majoritária, na alta da Selic de 0,50 ponto percentual na reunião do Copom, na próxima semana.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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