The rally resulted from the 90-day trade war truce between the USA and China did not last.*

The rally resulted from the 90-day trade war truce between the USA and China did not last.*

Edição 2149

04/12/2018

Não durou muito o rali decorrente da trégua de 90 dias acordada entre EUA e China no âmbito da guerra comercial. Dúvidas sobre os próximos passos levaram os investidores a realizarem lucros, enquanto se espera por novos lances deste conflito, que deverão manter os mercados mergulhados em alta volatilidade nos próximos três meses.

Na Ásia, bolsas de ações fecharam em sua maioria em baixa. O índice MSCI Asia Pacific encerrou esta terça-feira com queda de 0,70%. No Japão, o índice Nikkei teve queda de 2,39% na bolsa de Tóquio, decorrente de realização de lucros e fortalecimento do iene ante ao dólar. No momento a moeda americana é negociada a 113,02 ienes, caindo ante ao valor de 113,66 ienes de ontem à tarde. Na China, entre altos e baixos, o índice Composto de Xangai acabou encerrando a sessão em alta de 0,42%, enquanto a moeda chinesa, yuan, se valorizava ante ao dólar ajudando a bolsa local se recuperar após uma abertura em queda. O Hang Seng, por sua vez, subiu 0,29% em Hong Kong. Em outros mercados da região, em Taiwan, o Taiex teve queda de 0,54%; o sul-coreano Kospi perdeu 0,82% em Seul.

Na Europa, mercados também operam no vermelho em sua maioria, com investidores reduzindo o otimismo em relação aos próximos lances da guerra comercial. O índice pan-europeu de ações STOXX600 recua 0,26%, nesta manhã. Em Paris e Frankfurt bolsas locais registram quedas moderadas no momento: CAC40 cai 0,55% e DAX perde 0,49%. Em Londres, o FTSE100 flutua em torno da estabilidade. O euro é negociado a US$ 1,1384, que se compara a US$ 1,1343 de ontem à tarde.

Os futuros de ações da bolsa de Nova York apontam para uma abertura em queda no mercado americano. O futuro do índice Dow Jones perde 0,53%, no momento; o S&P 500 cai 0,47%; o Nasdaq recua 0,66%. O juro pago pelo T-Note de 10 anos recuou para 2,949%, contra 3,033% observado ontem pela manhã. O índice DXY, que mede o valor do dólar diante de uma cesta de moedas fortes, encontra-se em 96,65, com queda de 0,40%.

No mercado de petróleo, as cotações da commodity continuam em alta, sustentada por expectativas de que a Opep e grandes produtores independentes podem anunciar corte na oferta do produto no encontro que ocorrerá nesta quinta-feira e sexta-feira. Nesta manhã, o contrato futuro do petróleo tipo WTI para janeiro é negociado a US$ 53,83/barril, com alta de 1,66%.

A Bovespa, à semelhança dos principais mercados internacionais, deve também experimentar alguma realização de lucros, enquanto esfria o entusiasmo decorrente da trégua na guerra comercial entre EUA e China. Commodities e petróleo jogam a favor da alta da Bovespa. Real pode ser favorecido pelo enfraquecimento global do dólar, mantendo tendência de baixa para os juros futuros. Na agenda de indicadores, o IBGE divulga a produção industrial de outubro, que deverá subir 0,5% em relação a setembro e 4,5% na comparação com igual mês do ano passado.

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