The stock markets are cautious today, eyeing the development of the military crisis between the Western Hemisphere and Syria.*

The stock markets are cautious today, eyeing the development of the military crisis between the Western Hemisphere and Syria.*

Edição 864

03/09/2013

Mercados operam cautelosos, de olho nos novos lances envolvendo a crise militar entre o Ocidente e a Síria. O ambiente voltou a esquentar após a Rússia ter declarado ter captado sinais do lançamento de dois mísseis na região do Mediterrâneo.

As bolsas europeias operam em baixa após uma abertura positiva, motivada pelo anúncio da fusão entre a Microsoft e a Nokia. Neste momento o índice STOXX600 registra queda de 0,14%. Demais mercados também operam no vermelho: Londres -0,28%; Paris -0,53% e Frankfurt -0,61%. O euro é negociado a US$ 1,3180, abaixo dos US$ 1,3194 registrado ontem à tarde.

O dólar ganha força frente às principais moedas (dólar index: +0,25%), refletindo a busca por porto seguro, o que reduz o juro pago pela Treasury de 10 anos, que se encontrava em 2,85% no início da manhã, para 2,82%, no momento. Os futuros das principais bolsas norte-americanas não acusam os efeitos de eventual agravamento da crise com a Síria. Tanto o índice S&P como o D&J registram valorizações de 0,66% e 0,87%, respectivamente, no momento. Na agenda, destaque para a divulgação do ISM-manufatura de agosto que deve atingir 54,0 em agosto, segundo o consenso, com ligeiro recuo ante o dado de julho (55,4). O dado, à medida que confirma a expansão do setor manufatureiro americano, deve reforçar apostas no início do "tapering" ainda neste mês.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, embaladas pelos sinais de fortalecimento do crescimento da economia global, após os bons dados industriais divulgados na China e Europa, no dia de ontem. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com valorização de 0,99%, enquanto em Xangai, bolsa local apurou ganho de 1,18%. No Japão, o índice Nikkei valorizou 2,99%, impulsionado pelas expectativas positivas que cercam a economia mundial. O dólar ganhou força frente à moeda japonesa, que era cotada a 99,36 ienes ontem à tarde, passando para 99,48 ienes nesta manhã.

As cotações do petróleo voltaram a subir com os rumores de agravamento da crise militar na Síria. O produto tipo WTI é negociado a US$ 107,22/barril, após ter atingido US$ 108/barril na abertura dos negócios em Londres. Demais commodities também operam em alta: metais +0,64%; agrícolas +1,68% e metais preciosos +0,40%.

O mercado acionário brasileiro deverá acompanhar os seus pares americanos, reagindo à leitura que os investidores farão sobre o ISM-manufatura, sopesando os efeitos sobre a decisão do Fed em iniciar a redução dos estímulos monetários ainda este mês. No mercado de câmbio, a volatilidade deve ser a tônica do dia, devendo prevalecer viés favorável à valorização do dólar ante a moeda nacional. No mercado de juros, atenção para a divulgação da produção industrial de julho, que segundo o consenso deverá recuar 1,3% em bases mensais, prenunciando um fraco terceiro trimestre para a economia brasileira.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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