The stock markets open this Monday without a clear direction, with highs and lows following the local news.

The stock markets open this Monday without a clear direction, with highs and lows following the local news.

Edição 1286

01/06/2015

Mercados abrem esta segunda-feira operando sem um direcional claro, registrando altos e baixos acompanhando notícias locais.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,10%. O destaque ficou para as bolsas chinesas, onde o índice Composto de Xangai apurou ganho de 4,71%, acumulando alta de 49% neste ano, e o índice Hang Seng terminou o dia com valorização de 0,63%. Reflexo, em parte dos índices de gerentes de compras (PMI) de maio, que mostram melhora no ritmo da atividade industrial chinesa. O PMI oficial registrou 50,2 em maio, avançando modestamente em relação aos 50,1 observados em abril. O índice privado divulgado pelo HSBC/Markit ficou em 49,2 em maio, ante 48,9 na leitura do final de abril. Ambos indicadores vieram acima das estimativas do mercado. Em Tókio, o índice Nikkei abriu em baixa, mas o dólar forte acabou prevalecendo levando o índice a encerrar o pregão de hoje com ganho de 0,03%. O dólar é cotado a 124,07 ienes nesta manhã, contra 123,75 ienes de sexta-feira.

Na Europa, as preocupações com a Grécia e a divulgação dos PMIs finais de maio sem grandes novidades não favorecem o humor dos investidores europeus. O euro se enfraquece (US$ 1,923 perdendo 0,58%, no momento) enquanto recuam os preços dos títulos soberanos da Espanha e Itália. O índice pan-europeu de ações STOXX600 registra alta de 0,15, no momento, enquanto Londres perde 0,10%, mas Paris sobe 0,26% e Frankfurt +0,11%.

Nos Estados Unidos, são boas as perspectivas de uma recuperação do mercado acionário no dia de hoje, levando-se em conta que o futuro do S&P opera com ganho de 0,21%, neste momento. Na agenda, espera-se que o ISM-manufatura mostre incremento da atividade industrial em maio, enquanto os indicadores de renda e consumo pessoal mostrem avanço com os dados de abril. No pressuposto que esses indicadores reforcem a percepção de crescimento sólido neste segundo trimestre, aumentando as chances de alta de juros nos próximos meses, o dólar avança frente ás principais moedas (índice DXY +0,55%, a 97,440), enquanto o juro do T-bond de 10 anos sobe 0,41% para 2,130% ao ano.

A alta da moeda americana contribui para queda no preço do petróleo, que registra recuo de 1,28% para o tipo WTI, cotado a US$ 59,53/barril. Demais commodities também operam no vermelho, com o índice total recuando 0,38% no momento, destaque para metais básicos, com queda de 0,27%.

No mercado de câmbio doméstico, o dólar pode abrir em alta acompanhando a tendência externa desta manhã, mas deve também repercutir a decisão do BC em renovar 7 mil contratos de swap, alem de sinalizar a rolagem parcial do lote (US$ 8,742 bilhões) que vence em julho. No mercado de DIs futuros, espera-se por fracas oscilações, com investidores preferindo esperar pela reunião do Copom nesta quarta-feira, mais precisamente pelo comunicado, na esperança de que traga alguma alteração, sugerindo mudanças da política monetária. A Bovespa, após o movimento de correção dos últimos dias, pode voltar a operar em alta, muito embora o ambiente político conturbado possa prejudicar uma retomada mais firme.

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