The week opens with great expectations, especially concerning figures to be released in the USA.

The week opens with great expectations, especially concerning figures to be released in the USA.

Edição 906

04/11/2013

Semana abre cercada de grandes expectativas, especialmente em relação aos dados norte-americanos. Após o Fomc da semana passada, mercados passaram a avaliar a possibilidade de mudança na política monetária a curto prazo. Os dados não corroboram ainda um desempenho firme o suficiente para o início do "tapering" em dezembro ou janeiro. Nesse sentido, a agenda carregada de indicadores nesta semana, somada às novas declarações de membros do Fed, será fundamental para a coordenação das expectativas dos investidores.

Nos Estados Unidos, os índices futuros de ações operam em alta. O S&P apura alta de 0,21%, enquanto o D&J sobe 0,17%, no momento. O dólar recua frente às principais moedas (dólar index: -0,16%), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu para 2,61% ao ano.

Na Europa, resultados corporativos acima do esperado pelos analistas estimulam os negócios ao mesmo tampo em que a divulgação dos PMIs de outubro confirma o fortalecimento da recuperação da atividade industrial na região. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, registra alta de 0,41% nesta manhã, tendência semelhante observada nas principais praças: Londres +0,54%; Paris +0,43% e Frankfurt +0,39%. O euro opera em alta frente à moeda americana, sendo negociado a US$ 1,3510, contra US$ 1,3487 do final de sexta-feira.

Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em queda. O índice MSCI Asia Pacific, excluindo Japão, fechou com queda de 0,2%. Na China, nem mesmo o PMI-serviços mostrando aceleração da atividade em outubro impediu que o mercado de ações fechasse estável, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurasse perda de 0,26%. Em Tókio, mercados fechados por conta de feriado local. O dólar é cotado a 98,63 ienes nesta manhã, contra 98,86 ienes de sexta-feira à tarde.

O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 94,80/barril, com alta de 0,20% no momento. Demais commodities operam em queda com destaque para metais que recuam 0,71%.

A Bovespa continuará respondendo ao ambiente internacional, como também ao noticiário sobre a Petrobrás, em decorrência da discussão sobre a metodologia de reajuste de preços. A taxa de câmbio deve se manter volátil, em linha com o comportamento global do dólar, temperado com as atuações do Banco Central. No mercado de renda fixa, atenção para o discurso de Alexandre Tombini, presidente do BC, em Fortaleza. Ante aos sinais crescentes de deterioração das contas fiscais, acredita-se que o BC terá dificuldade para sustentar a neutralidade do setor público, o que tem levado a curva de DIs futuros a incorporar ajustes adicionais na Selic.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
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